Viver com dívidas pode ser o pior pesadelo de muita gente, tendo em mente que a inadimplência pode acarretar uma série de fatores e impossibilidades, fazendo com que a vida financeira dos consumidores saia totalmente de controle, o que é um tanto quanto problemático.
Ter controle das finanças é essencial para viver em boas condições, porém, o surgimento das dívidas parece acontecer de uma forma inesperada e incontrolável. Antecipadamente, cabe pontuar que ter dívidas não é o grande problema, visto que a grande maioria das pessoas têm, mas não ter uma solução para elas pode ser devastador.
Levando isso em conta, muita gente acaba optando pelo parcelamento das dívidas, porém, isso é realmente vantajoso? É hora de levar em conta o que deve ou não ser analisado antes de realizar o parcelamento e ter em mente qual a melhor solução para cada um!
Nome sujo ou parcelar a dívida?
De acordo com uma série de dados e ponderações recentes, o número de brasileiros inadimplente está cada vez mais alto. O último levantamento aponta que mais de 70 milhões de cidadãos estão com o nome sujo na atualidade, o que indica que as soluções de regularização das pendências podem estar distantes para muitos.
Neste sentido, um grande questionamento leva em conta o fato de valer ou não a pena parcelar uma dívida. No entanto, não existe uma resposta certeira para isso. Na verdade, é claro que o parcelamento deve ser deixado como a última opção, porém, o que fazer quando nome já está sujo?
De acordo com alguns especialistas, o parcelamento pode ser útil para algumas dívidas, desde que o valor não seja tão elevado, ou que seja, mas caiba no orçamento do consumidor. Fazer uma dívida para pagar outra dívida nunca é a opção mais viável, porém, se urgência for sair da inadimplência, não há muito o que fazer.
É exatamente por isso que alguns fatores devem ser levados em conta na hora de escolher a melhor via para cada um.
Pontos importantes
Impacto do valor total no orçamento
Quando um indivíduo opta pelo parcelamento da dívida, ele deverá arcar com o juros em cima disso. Porém, existem instituições que cobram juros abusivos, duplicando ou até triplicando o valor inicial. Nesse caso, não vale a pena. Aí é melhor analisar as condições de outras instituições.
Agora, se o juros da própria dívida continuar correndo mediante os dias de atraso, é hora de colocar na ponta do lápis o que sai mais em conta.
Considerar a contratação de empréstimos
Como dito anteriormente, fazer uma dívida para quitar outra não é uma boa opção. Porém, se não houver solução e o parcelamento contar com juros abusivos, orçar um empréstimo pode ser viável. Para que isso valha a pena, o empréstimo deve:
- Contar com juros menor do que o parcelamento;
- Ter valores mensais que cabem no bolso sem comprometer as condições básicas do inadimplente.
Estudo do prazo
Comprometer o futuro com o parcelamento é um caminho nada viável. Caso uma dívida precise ser parcelada para mais de 5 anos, é melhor esperar que a dívida seja prescrita pelo Serasa, e posteriormente, apresentar uma contraproposta de renegociação, livrando-se da pendência.
Demais pontos
- Orçar os descontos de adiantamento – às vezes, os juros podem até ser altos, mas ao adiantar as parcelas ele é reduzido. Isso pode ser vantajoso para quem tem um dinheirinho guardado, mas não o suficiente para quitar a dívida integralmente;
- Não deixar de pensar nos imprevistos – imprevistos surgem a todo momento, e comprometer toda a grana reserva pode ser um caminho extremamente danoso para a vida financeira de uma pessoa.