A pandemia da Covid-19 despertou a atenção de todos no mundo. Porém, os cientistas foram os que mais se interessaram pelo assunto, afinal, viram ali a oportunidade de descobrirem a cura para mais uma doença.
Os cientistas do Instituto Politécnico do Porto, IPP, em Portugal, estão desenvolvendo um novo imunizante. Eles prometem dar adeus as injeções e sprays nasais. Afinal, a proposta é ingerir a vacina em um iogurte ou suco.
De acordo com o instituto, a vacina será feita à base de plantas de frutos e probióticos. Esses últimos modificados geneticamente. O diferencial dessa vacina contra a Covid-19 em relação às convencionais é que ela aumenta a imunidade, ou seja, age no organismo humano e não no vírus.
Detalhes sobre a vacina contra Covid-19
Tanto as vacinas convencionais como essas que são ingeridas são produtos preventivos. Mas neste caso o imunizante convencional neutraliza uma infecção e a vacina comestível tem a propriedade de potencializar as vacinas comuns. Portanto tem uma ação de reforço contra a Covid-19.
A ideia surgiu no começo da pandemia, porém, nos últimos seis meses o projeto começou a ganhar mais força. Os cientistas estão na fase de testes in vitro, ou seja, em laboratório, e o próximo passo é começar os ensaios clínicos em animais, que serão ratos, peixes e uma espécie de minhoca.
Por enquanto, o estudo segue apenas com a modificação de probióticos, para que a vacina seja viabilizada mais depressa. Mas a expectativa é que ela seja comercializada entre seis meses a um ano.
Os probióticos são bactérias que são transformados rapidamente. Já fazer a vacina com os frutos demoraria mais tempo. Afinal, as plantas precisam crescer e dar frutos para ser usados pela indústria e transformados em suco.
O objetivo do instituto é produzir uma vacina para oferecer à população com preço mais baixo e de forma sustentável. O projeto visa produzir proteção contra a Covid-19, mas os pesquisadores acreditam que a descoberta possa ser eficaz também contra outras doenças infecciosas.
Os avanços da Covid-19 no mundo
Muitos falam que a pandemia acabou. Porém, países da Europa já estão em alerta com uma nova onda da Covid-19. Além disso, países como a Holanda já inicia novas restrições para conter o avanço da doença.
A Áustria deve impor também o lockdown para a população que ainda não se vacinou contra a doença. Isso para conter o avanço do coronavírus e evitar que novas pessoas se contaminem.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, a Coréia do Norte, na Ásia, e a Eritreia, na África do Sul, ainda não iniciaram a imunização da sua população. Segundo o levantamento do órgão, a Eritreia possui 7.039 casos da doença. Já a Coreia do Norte não divulga nenhum dado sobre a doença.
No Brasil, o avanço da vacinação, com mais de 50% da população já imunizada com as duas doses, somado a outras medidas preventivas culminou na desaceleração dos índices da pandemia. O que leva um pouco de esperança para os brasileiros, que tanto aguardam dias melhores.