Nesta segunda-feira (11), a empresa farmacêutica Moderna anunciou uma parceria com a Immatics, especializada em terapias anti-câncer, visando o desenvolvimento de vacinas e pesquisas relacionadas ao câncer e à saúde. O investimento total para essa colaboração será de 120 milhões de dólares.
Ambas as empresas unirão esforços para combinar suas áreas de especialização. A Moderna contribuirá com sua tecnologia mRNA, que já foi utilizada com sucesso na produção de vacinas contra a COVID-19. Por outro lado, a Immatics concentrará seus recursos na imunoterapia, uma abordagem eficaz no tratamento do câncer.
A imunoterapia envolve a modificação em laboratório das células de defesa do próprio organismo para que reconheçam e combatam as células cancerígenas. Essa técnica guarda semelhanças com o CAR-T, que está em fase experimental e é considerado uma promissora alternativa no combate ao câncer.
Além das vacinas, a Moderna e a Immatics trabalharão conjuntamente no desenvolvimento de terapias e outros medicamentos imunoterapêuticos.
Pesquisas sobre a vacina avançam
Recentemente, Paul Burton, diretor médico da empresa farmacêutica Moderna, compartilhou que uma série de vacinas terapêuticas destinadas a tratar diversos tipos de câncer, bem como doenças cardíacas e condições autoimunes, deverá estar disponível até o final da década de 2030.
No entanto, ele observou que as primeiras doses dessas vacinas podem obter aprovação em um prazo de cinco anos.
A tecnologia do RNA mensageiro (RNAm) tem desempenhado um papel crucial na abordagem dessas condições, abrindo novas perspectivas no campo médico. Um exemplo notável dessa tecnologia foi sua aplicação no desenvolvimento das vacinas contra a COVID-19, que também utilizam essa mesma abordagem inovadora.
Embora as vacinas sejam tradicionalmente associadas ao combate de vírus e bactérias, elas voltaram a ganhar destaque durante a pandemia da COVID-19.
Agora, estão sendo exploradas e pesquisadas na área da oncologia, oferecendo promissoras perspectivas no tratamento do câncer.
Estudos recentes indicam que elas têm o potencial de revolucionar o tratamento de diversos tipos de câncer.
É relevante ressaltar que, atualmente, cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com câncer, e estimam-se aproximadamente 19 milhões de novos casos a cada ano.
Infelizmente, esse cenário trágico se traduz em um volume de aproximadamente 10 milhões de óbitos relacionados à doença anualmente, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
No contexto brasileiro, estima-se a ocorrência de 704 mil novos diagnósticos da doença até o final de 2023, com cerca de 200 mil mortes anuais, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Vacinas em teste
Recentemente, Paul Burton, diretor médico da empresa farmacêutica Moderna, compartilhou a perspectiva de que uma série de vacinas terapêuticas destinadas a tratar diversos tipos de câncer, bem como doenças cardíacas e condições autoimunes, estará disponível até o final da década de 2030.
Ele também destacou que as primeiras doses dessas vacinas podem obter aprovação em um prazo de cinco anos.
A tecnologia do RNA mensageiro (RNAm) tem desempenhado um papel fundamental na abordagem dessas condições, abrindo novas possibilidades no campo médico. Um exemplo notável dessa tecnologia é a sua aplicação bem-sucedida no desenvolvimento das vacinas contra a COVID-19, que também empregam essa mesma abordagem inovadora.
Embora as vacinas sejam tradicionalmente associadas ao combate de vírus e bactérias, elas voltaram a ganhar destaque durante a pandemia da COVID-19 e agora estão sendo exploradas e estudadas na área da oncologia. Pesquisas recentes indicam que elas têm o potencial de transformar o tratamento de diversos tipos de câncer.
Além disso, pesquisadores britânicos iniciaram testes clínicos da vacina OVM-200, desenvolvida pela Oxford Vacmedix, uma empresa criada por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Este imunizante está sendo avaliado em pacientes com câncer de próstata, pulmão e ovário.
Esta vacina inovadora contém a forma sintética da proteína survivina, que é capaz de estimular respostas do sistema imunológico. Os ensaios estão sendo conduzidos com 35 pacientes no University College Hospital, em Londres, e em outros quatro centros de pesquisa no Reino Unido.