Assim como existem os direitos do trabalhador para amparar os cidadãos, é importante deixar claro que eles também têm seus deveres a cumprir para evitar a demissão por justa causa.
Nesse sentido, os funcionários devem estar cientes das políticas de suas empresas em relação ao uso da internet no trabalho e evitem o uso do celular, focando em suas responsabilidades profissionais durante o horário de trabalho designado.
Entenda o termo “cyberloafing”
Primeiramente, é essencial entender o termo “cyberloafing”. Resumindo, ele se refere a um comportamento em que os funcionários utilizam o tempo que deveria ser destinado ao trabalho para se envolver em atividades não relacionadas ao trabalho na internet. Isso inclui navegar em redes sociais, assistir a vídeos, jogar jogos, fazer compras online e outras atividades pessoais enquanto estão no ambiente de trabalho e deveriam estar realizando suas tarefas profissionais.
Em suma, o cyberloafing é visto como uma forma de desperdício de tempo no local de trabalho e pode afetar negativamente a produtividade e o desempenho dos funcionários. Muitas empresas têm políticas e diretrizes em vigor para lidar com o cyberloafing, e algumas implementam medidas para monitorar ou restringir o acesso a certos sites ou aplicativos não relacionados ao trabalho.
Usar celular no trabalho dá demissão por justa causa?
O uso do celular no trabalho, por si só, geralmente não é motivo para demissão por justa causa. No entanto, o uso inadequado do celular no ambiente de trabalho pode resultar em advertências, suspensões ou até demissão, dependendo das políticas da empresa e do comportamento do funcionário.
A demissão por justa causa geralmente ocorre quando um funcionário comete uma infração grave que fere as regras e regulamentos da empresa. Exemplos de situações em que o uso do celular no trabalho poderia levar a uma demissão por justa causa incluem:
- Uso do celular para atividades que prejudicam o desempenho no trabalho, como navegar nas redes sociais, assistir a vídeos, jogar jogos, etc., durante o horário de trabalho, e isso é expressamente proibido pelas políticas da empresa.
- Uso do celular para divulgar informações confidenciais da empresa.
- Uso do celular de forma excessiva e constante, de modo que atrapalhe o trabalho e prejudique a produtividade.
- Uso do celular para assédio, discriminação ou atividades ilegais no ambiente de trabalho.
É importante verificar as políticas da sua empresa em relação ao uso de dispositivos móveis no trabalho e seguir as orientações fornecidas. Em caso de dúvidas ou preocupações, é aconselhável conversar com o departamento de recursos humanos ou com seu supervisor para entender as regras e expectativas em relação ao uso do celular no trabalho.
Informações quanto ao uso do WhatsApp no local de trabalho
Antes de mais nada, é importante entender que o uso do WhatsApp no ambiente de trabalho deve estar alinhado com as políticas da empresa e as expectativas do empregador. Nesse sentido, o uso do WhatsApp no trabalho pode ser apropriado em algumas situações, como comunicação com colegas de trabalho, clientes ou fornecedores, desde que seja feito de maneira profissional e respeitando as políticas da empresa.
Demissões relacionadas ao uso do WhatsApp no trabalho geralmente ocorrem em situações em que os funcionários violam regras específicas da empresa, como:
- Divulgar informações confidenciais ou sensíveis da empresa por meio do WhatsApp.
- Usar o WhatsApp para assédio, discriminação ou atividades ilegais no ambiente de trabalho.
- Utilizar o WhatsApp de forma excessiva e constante, a ponto de prejudicar o desempenho no trabalho e a produtividade.
- Ignorar políticas específicas da empresa que proíbem o uso de dispositivos móveis, incluindo o WhatsApp, durante o horário de trabalho, quando não é necessário para as funções do trabalho.
É importante que os funcionários estejam cientes das políticas de uso de dispositivos móveis, incluindo o WhatsApp, da empresa em que trabalham e ajam de acordo com essas políticas. Em caso de dúvidas ou preocupações, é aconselhável consultar o departamento de recursos humanos ou seu supervisor para entender as regras e expectativas específicas em relação ao uso do WhatsApp no trabalho.