A Volkswagen anunciou que vai colocar trabalhadores de sua fábrica em Taubaté, no interior paulista, em layoff, ou seja, suspensão. Assim, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau), a medida vai atingir 800 trabalhadores.
Aliás, cabe explicar que layoff significa que esses trabalhadores terão os seus contratos suspensos temporariamente.
Segundo a Volkswagen, a medida vai ocorrer em um turno de produção e terá início no dia 1º de agosto. A previsão é que tenha a duração de dois meses.
“A ferramenta de flexibilização está prevista em acordo coletivo firmado entre o sindicato e colaboradores da Volkswagen”, diz nota que foi enviada pela empresa.
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Suspensão dos trabalhadores pode durar até 5 meses
Cabe mencionar que o sindicato sinaliza que o layoff pode durar até cinco meses e que a montadora informou que a suspensão dos contratos será feita para adequar o volume de produção ao mercado.
“Infelizmente, a taxa de juros, a Selic, continua em 13,75% e inviabiliza a venda de carros novos, já que dois terços dessas vendas são feitas por financiamento. Com isso, as montadoras têm enfrentado um acúmulo de veículos em estoque nos pátios”, disse Claudio Batista, conhecido como Claudião, presidente do sindicato, por meio de nota.
A saber, de acordo com o sindicato, a fábrica de Taubaté conta com cerca de 3,1 mil trabalhadores, que produzem o Polo Track, novo carro de entrada da montadora.
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Mercedes-Benz
A iniciativa não é única vai afetar ainda mais trabalhadores.
Isso porque a Mercedes-Benz informou que está estendendo o layoff para os trabalhadores da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), “em razão do atual nível de demanda de veículos comerciais no mercado brasileiro”.
De acordo com a montadora, o layoff é para a produção de caminhões e agregados e foi estendido até o dia 31 de agosto.
“É importante esclarecer que não estamos com a produção totalmente parada. Estamos operando com um turno e ajustando os volumes”, informou a montadora por meio de nota para a imprensa.
Suspensão do trabalho
Por fim, para detalhar melhor a iniciativa, cabe explicar que a suspensão no trabalho é uma interrupção temporária iniciada por parte da empresa. Entretanto, dentro do período de suspensão, o colaborador continua fazendo parte do quadro de funcionários da empresa.
A saber, esse rompimento ocorre quando a organização solicita que o funcionário não compareça ao local de trabalho ou não realize suas atividades, por determinada razão.
Ainda mais, no período de suspensão, o contrato de trabalho perde o efeito e as partes não estão sujeitas às principais obrigações contratuais, como a prestação de serviço e o pagamento de salário.
Com informações da Agência Brasil
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