A escala do conflito entre Israel e Hamas pode estar mais perto com os novos acontecimentos no Oriente Médio. No último sábado, 21, o exército israelense atacou uma mesquisa na Cisjordânia. Segundo comunicados oficiais do país, o intuito foi impedir uma “ação terrorista iminente”.
Além disso, a ofensiva afirma que existe, em tese, uma articulação de guerra entre o Hamas e a Jihad Islâmica, um grupo terrorista também palestino.
Escalada do conflito entre Israel e Hamas
Neste sábado, o exército de Israel atacou uma mesquita na Cisjordânia. A região fica cercada pelo país judeu e sofre constantemente com ataques e restrições de vida pelos habitantes israelenses. Além desse ataque, a Síria afirma que sofreu ataques aéreos em seu aeroporto de Alepo, capital do país.
Segundo especialistas, os países atacados são apoiadores do Hamas quando o assunto é a extinção do estado judeu. Além desses, grupos no Líbano também apoiam o grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza. A guerra também tem frentes de guerra entre Israel e o Hezbollah, grupo libanes que defende o fim do estado judeu.
Os atuais acontecimentos permitem inferir que nada impede uma escalada da guerra. No sábado, 7, o Hamas fez um ataque surpresa a Israel. A letalidade foi a maior já registrada. Até agora, entidades internacionais afirmam que são mais de 6 mil mortos. Desses, 77% são palestinos e 23% são israelenses.
Isso porque a ofensiva do Hamas é limitada em termos de poder militar. A região da Faixa de Gaza fica isolada do mundo, dado que Israel controla o mar e o ar do território e a saída por terra fica impedida pelo Egito, que prefere não se envolver no conflito desde que assinou tratados de paz com Israel.
Apoio internacional afeta o conflito
Desde o início do conflito, a pressão internacional sobre a região aumentou. Além disso, a história do conflito é complicada e, ao redor de todo o mundo, diversas pessoas apoiam Israel, mas também há milhares de pessoas que apoiam a Palestina. O conflito já dura mais de 70 anos.
Do lado de Israel, os Estados Unidos e a União Europeia declaram apoio às Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês). Os americanos chegaram a aprovar um financiamento milionário ao exército de Israel.
Por outro lado, grupos terroristas e ditaduras religiosas declaram apoio ao Hamas e à Palestina. Entre eles, a Jihad Islâmica, o Irã e a Síria. Mísseis de Israel atingiram o aeroporto de Alepo, capital da Síria, neste final de semana.
Dessa forma, para especialistas, o conflito está longe de acabar e a situação na região deve se agravar, caso novos participantes entrem na guerra.