A meta do governo federal é retirar cerca de 1 milhão de pessoas do Cadastro Único até o final deste ano. Para tanto, utilizará o sistema de inclusão socioeconômica para agilizar a contratação e estimular a criação de empresas por brasileiros de baixa renda. Por isso que hoje, nós indicaremos os detalhes dos novos cortes do CadÚnico.
Quais são as justificativas do ministro Wellington Dias?
Agora estamos olhando para a inclusão socioeconômica. Estima-se que 27 milhões de brasileiros contam com o Bolsa Família, e esse número aumenta quando as pessoas são estratificadas por seu nível de escolaridade.
Assim, segundo o ministro, a atitude a tomar em relação à transferência de renda, é acabar com um histórico de pobreza e abrir uma oportunidade de garantir que todos tenham assento na mesa de formulação de políticas tendo em vista o CadÚnico.
A proposta é trabalhar com a meta de remover 1 milhão de pessoas até o final do ano. O ministro acrescentou que a meta do governo é elevar o Brasil à classe média.
Como ministro, cuja responsabilidade é cuidar dos pobres, afirma que gostaria de trazer isso para a repartição pública. A proposta é conhecer mais de perto as famílias que fazem parte do CadÚnico, a fim de libertá-los da dependência de transferências de dinheiro.
Como será feita a contratação de pessoas no CadÚnico?
No início, o ministro anunciou a criação de um sistema para incentivar a contratação de pessoas já instaladas no CadÚnico. Este sistema tem como intenção, desafiar os setores público e privado a ajudar a tirar essa população da pobreza, proporcionando-lhes acesso a melhores oportunidades de emprego e negócios.
Assim, o plano faz parte da medida provisória que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou na sexta-feira para lançar o novo Bolsa Família. Este sistema se integra com agências governamentais, setor privado e governos locais.
Com este sistema, será possível o aprimoramento da coleta de dados dos brasileiros com cadastro no CadÚnico. E, com os cadastros atualizados, será possível promover a “estratificação das pessoas” segundo o nível de escolaridade e experiência profissional, bem como desenvolver planos familiares individuais.
Quais serão as vantagens para a família em participar deste projeto?
Segundo o ministro Wellington Dias, o sistema estabelecerá acordos com redes de supermercados, turismo e setores públicos, para poder realizar contratações tendo por base, o CadÚnico.
O governo federal pretende, fazer um pacto com a sociedade, para acabar com a fome e ampliar as oportunidades econômicas para todos. Afinal, avaliando as experiências profissionais das pessoas, é equilibrar a responsabilidade social com as próprias habilidades.
Haverá também o incentivo, por parte do governo, de abrir empresas para contratar pessoas cadastradas no CadÚnico, por meio de um fundo garantidor. Este fundo, envolverá uma pactuação com o sistema bancário, que deve cobrar das pequenas empresas uma taxa de juros de 2%, em empréstimos para pequenas empresas.
Por fim, segundo o ministro, além de incentivar o crescimento da economia, o sistema criado deve garantir que as oportunidades inexploradas cheguem às pessoas certas.
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