A União Europeia apresentou nesta quarta-feira (9) uma nova proposta de imigração para os países do bloco. Ainda não dá para saber a aceitação dessas novas ideias. Seja como for, a ideia é que mais países participem ativamente desse processo.
De acordo com a proposta, os imigrantes que chegam no Sul da Europa passariam por uma divisão para todos os países do bloco. Essa divisão é uma pauta muito sensível. É que os países mais ao Sul é que acabam ficando com mais imigrantes.
Espanha, Itália e Grécia são os três que costumam receber mais esses imigrantes. Eles vêm principalmente de países do Norte da África fugindo de conflitos, de guerras, do desemprego e da fome em busca de um futuro melhor na Europa.
O novo plano apela para a distribuição dessas pessoas também para países mais ao Norte. Mas até aí, nada de novo. Essa divisão já é um assunto há muito tempo. Mas países com governos mais conservadores como Polônia e Hungria nunca aceitaram a ideia.
De acordo com a presidente da Comissão Europeia, Úrsula Von der Leyen, esse novo plano é diferente porque dá uma segunda via para esses países. Aqueles governos que não quiserem receber uma cota mínima de imigrantes, podem ajudar no retorno desses cidadãos para os seus países, por exemplo.
Imigração na União Europeia
Talvez a imigração seja o assunto mais forte da Europa no início deste século XXI. O tema vem definindo eleições e mudando o rumo do continente nos últimos anos. O resultado da eleição do Brexit, no Reino Unido, foi um exemplo disso.
Na ocasião, a maioria dos britânicos acabou escolhendo sair do bloco. Apoiadores da saída do Reino Unido usaram muito a negação da entrada de imigrantes como argumento para votar pela saída do país do bloco europeu.