Os pagamentos do PIS/PASEP chegarão ao fim em julho e pode ser a última oportunidade para quem ainda não recebeu. Isso porque alguns trabalhadores ainda não receberam, o que acontecerá ainda nas próximas semanas. Por outro lado, o Governo Federal confiscou parte do abono salarial de algumas pessoas, que soma um valor bilionário.
Dessa forma, hoje vamos entender como funcionará o pagamento do PIS/PASEP em julho, além de entender quem teve o pagamento confiscado. Vale lembrar que quem já recebeu o valor deste ano pode pegar o valor nas contas do Caixa Tem.
Calendário de pagamentos de julho
Os pagamentos de julho do PIS/PASEP representam a última rodada do ano. Com isso, ao final do calendário, todos os cidadãos que têm direito devem ter acesso ao valor. Segundo especialistas, caso o valor não tenha caído na conta, o ideal é buscar uma agência da Caixa mais próxima. Além disso, vale lembrar que a grande maioria das pessoas já recebeu o valor.
Por conta do fim do calendário, já receberam todos os brasileiros, com exceção de quem nasceu em novembro e dezembro. Para essas pessoas, o pagamento acontecerá no dia 17 de julho. O valor cai automaticamente nas contas do Caixa Tem ou nas contas cadastradas no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.
Para receber o dinheiro, é preciso seguir as três regras a seguir:
- Ter trabalhado por pelo menos 30 dias no ano de 2021, ano-base do atual pagamento. A atividade que conta é aquela que teve o registro na carteira de trabalho;
- Estar inscrito no sistema do PIS/PASEP há pelo menos 5 anos;
- Ter os dados corretamente informados na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) pelo empregador.
Especialistas também afirmam que o valor, que vai até R$ 1.320, deve ser usado, de preferência, para a quitação de dívidas e também para criação da reserva de emergência.
Valores do PIS/PASEP que sumirão
Por um lado, milhares de pessoas vão receber o dinheiro nas contas do Caixa Tem. Por outro, bilhões de reais deixarão de existir nessa categoria, por conta de um confisco de valor determinado pelo Governo Federal. Contudo, especialistas dizem que os cidadãos não serão prejudicados.
O governo diz que o dinheiro só sairá das contas que estão com valores há mais de 20 anos. O dinheiro “esquecido” se refere a pagamentos não sacados pelos trabalhadores do país e, por isso, é um valor sem uso. Segundo a Caixa, são aproximadamente R$24 bilhões que correspondem a aproximadamente 10 milhões de contas do PIS/PASEP. Com o valor, o governo poderá fazer investimentos públicos e gastar mais, o que aumentaria o impacto da PEC da Transição.
Durante o período da transição, o governo se comprometeu a fazer uma campanha de incentivo ao resgate, o que ainda não aconteceu, segundo especialistas. De qualquer forma, o Conselho do FGTS já determinou as diretrizes para que os brasileiros que possuem esse valor do PIS/PASEP possam sacar o dinheiro.
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