A Uber vem buscando se fortalecer no mercado internacional, ainda mais com a pandemia da Covid-19. Como todos sabem, a crise sanitária afetou diversas atividades econômicas em todo o mundo. No entanto, a multinacional americana vem conseguindo se reinventar durante esse período de muitas dificuldades.
Na última quinta-feira, a Uber anunciou a aquisição da Transplace por US$ 2,25 bilhões. Em resumo, essa empresa desenvolve soluções e serviços para a logística. E o que a multinacional deseja, no momento, é fortalecer os seus serviços relacionados à logística.
Em relação ao pagamento, haverá uma parcela de US$ 750 milhões paga em ações. Enquanto isso, o restante do valor será pago em dinheiro para a TPG Capital, uma vez que este é o fundo que controlava a Transplace. Aliás, o montante expressivo indica o quanto a companhia quer melhorar a sua atuação em logística.
Na verdade, a Uber Freight, braço de logística da multinacional, afirmou, em nota, que criará uma das “maiores e mais abrangentes plataformas de logística do planeta”. Com isso, visa elevar a qualidade dos serviços oferecidos através de planejamento e execução cada vez melhores.
“Essa é uma oportunidade de trazer uma tecnologia complementar de ponta para criar uma plataforma que vai transformar o setor de logística, entregando resiliência operacional e redução de custos”, ressaltou o diretor da Uber Freight, Lior Ron.
Veja os desafios da Uber na pandemia
Em março do ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia da Covid-19. E governos de todo o mundo incentivaram o isolamento social. Por isso, a crise sanitária acabou impulsionando, de certa forma, a Uber, uma vez que muita gente preferia evitar usar transporte público por causa da aglomeração de pessoas.
No entanto, os desafios que surgiram também foram expressivos. Com a pandemia, os parceiros da Uber passaram a se preocupar com a higienização do veículo, além dos problemas já existentes, como assalto e violência. Em suma, houve ainda mais preocupações para os motoristas.
Também vale ressaltar que, no pico da pandemia, o movimento da multinacional caiu vertiginosamente. Isso ocorreu porque as pessoas não utilizavam transporte público, mas também não acionavam a Uber. Muitos trabalhadores passaram a trabalhar remotamente e as saídas de casa reduziram bastante.
Agora, com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e as expectativas de melhora para os próximos meses, os passageiros estão voltando a utilizar o serviço com mais frequência. E a Uber aproveita o momento para melhorar os serviços oferecidos.
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