O índice de atividades turísticas cresceu 4,5% em março deste ano, na comparação com fevereiro. A saber, esse é o primeiro avanço do indicador no ano, visto que recuou 0,9% nos dois primeiros meses de 2022.
O crescimento ocorreu graças ao avanço registrado em todos os 12 locais pesquisados. A alta mais importante foi a de São Paulo (7,0%), seguido por Bahia (8,0%), Santa Catarina (11,8%) e Rio de Janeiro (2,9%).
Embora o turismo tenha avançado em março, o índice ainda precisa subir 6,5% para retornar ao nível de fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia da Covid-19. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou os dados nesta quinta-feira (12).
Em resumo, a crise sanitária afetou fortemente as atividades turísticas em todo o planeta. As restrições de viagens e o incentivo ao distanciamento social afundaram o setor de turismo em 2020 no mundo. Por isso que o índice de atividades turísticas do país ainda precisa crescer para retornar ao nível pré-pandemia.
Vale destaca que as medidas adotadas para conter o avanço da crise sanitária impactaram negativamente restaurantes e hotéis. Além disso, transporte rodoviário coletivo de passageiros, catering, bufê, outros serviços de comida preparada e agências de viagens também sofreram em 2020.
Turismo tem aumento expressivo em relação a março de 2021
Apesar do crescimento firme na comparação mensal, o turismo brasileiro saltou ainda mais na base anual. Em suma, o índice cresceu em todas as 12 UFs em março, em relação ao mesmo mês de 2021. Aliás, este é o 12º avanço consecutivo do indicador na base comparativa.
O principal destaque positivo foi São Paulo (+85,7%), seguido por Minas Gerais (100,0%), Rio de Janeiro (42,3%), Rio Grande do Sul (131,3%) e Bahia (66,6%).
A saber, os setores que mais contribuíram para o resultado foram os de transporte aéreo, hotéis, restaurantes, locação de automóveis, rodoviário coletivo de passageiros e serviços de bufê. As empresas também registraram crescimento das suas receitas no mês.
Por fim, o levantamento do IBGE engloba apenas 12 Unidades da Federação (UFs): Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
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