O índice de atividades turísticas cresceu 2,6% em maio deste ano, na comparação com abril. A saber, esse é o terceiro avanço consecutivo do indicador, após dois resultados negativos registrados nos primeiros meses deste ano.
O crescimento ocorreu graças ao avanço em oito dos 12 locais pesquisados. A alta mais importante foi a do São Paulo (2,5%), seguido por Rio Grande do Sul (3,9%), Bahia (1,5%) e Ceará (2,3%). Em contrapartida, o resultado negativo mais intenso ocorreu no Rio de Janeiro (-2,8%), seguido por Goiás (-9,6%), Paraná (-4,4%) e Santa Catarina (-4,8%).
Embora o turismo tenha avançado em âmbito nacional em maio, o índice ainda está 0,1% abaixo do nível de fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia da Covid-19. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou os dados na terça-feira (12).
Em resumo, a crise sanitária afetou fortemente as atividades turísticas em todo o planeta. As restrições de viagens e o incentivo ao distanciamento social afundaram o setor de turismo em 2020 no mundo. Por isso que o índice de atividades turísticas do país ainda precisa crescer para retornar ao nível pré-pandemia.
Vale destacar que as medidas adotadas para conter o avanço da crise sanitária impactaram negativamente restaurantes e hotéis. Além disso, transporte rodoviário coletivo de passageiros, catering, bufê, outros serviços de comida preparada e agências de viagens também sofreram em 2020 e 2021.
Você também pode gostar: Aneel REDUZ TARIFAS de dez distribuidoras de energia; veja quais são
Turismo dispara em relação a maio de 2021
O crescimento do turismo brasileiro na comparação mensal foi bem menor que a alta anual. Em suma, o índice teve uma expansão de 45,6% em relação a maio de 2021, crescendo em todas as 12 UFs. Aliás, este é o 14º avanço consecutivo do indicador nessa base comparativa.
O principal destaque positivo foi São Paulo (+50,5%), seguido por Minas Gerais (80,1%), Rio de Janeiro (24,6%), Rio Grande do Sul (58,7%) e Bahia (45,8%).
A saber, a pesquisa do IBGE engloba apenas 12 Unidades da Federação (UFs): Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Leia Também: Moeda rara de 1 real pode VALER R$ 7 mil; veja qual é o modelo