O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou neste sábado (01) novas etapas para verificar os sistemas que serão utilizados durante a votação, marcada para amanhã, domingo (02). De acordo com o tribunal, os procedimentos fazem parte do cronograma de fiscalização dos sistemas eleitorais.
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Conforme o TSE, neste sábado, foram deflagrados dois procedimentos. No primeiro, técnicos fizeram uma verificação para atestar que os sistemas que serão utilizados na eleição são os mesmos que foram lacrados no começo de setembro. No segundo, foi emitida a “zerésima” no sistema de totalização da Corte para provar que não existem no sistema votos pré-computados.
De acordo com o tribunal, por “zerésima”, entende-se um relatório impresso antes de o primeiro eleitor votar. Este documento serve para que seja possível comprovar que na urna estão registrados todos os candidatos e que não há voto computado para nenhum deles.
Além dos procedimentos deste sábado, o TSE também irá promover uma verificação no domingo onde está programa da emissão da “zerésima” das urnas eletrônicas das seções eleitorais que estão distribuídas pelo país e o teste de integridade.
Não suficiente, também haverá um teste de integridade no dia da eleição. Nele, a Justiça Eleitoral, com acompanhamento de uma auditoria externa, irá checar as cédulas impressas e pré-preenchidas, em uma espécie de checagem do registro dos equipamentos eletrônicos.
Ao longo do último ano, a corte tem promovido uma série de testes e verificações que visam assegurar a transparência do processo eleitoral e apontar que os sistemas usados na eleição são seguros, diferentemente do que acusam algumas pessoas, como o presidente da República Jair Bolsonaro (PL) que, apesar de nunca ter provado nada, já atacou a lisura do processo eleitoral inúmeras vezes.
Em outubro do ano passado, por exemplo, assim como publicou o Brasil 123, o TSE disponibilizou às entidades fiscalizadoras o acesso aos sistemas eleitorais desenvolvidos pelo TSE e o acompanhamento dos trabalhos para sua especificação e desenvolvimento para fins de fiscalização e auditoria. Na ocasião, as entidades atestaram que as urnas e o processo eleitoral é seguro.
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