Começa nesta quarta-feira (11) uma onda de novos testes executados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O objetivo é realizar, os chamados testes de confirmação, para atestar a segurança das urnas eletrônicas. De acordo com informações publicadas pela “TV Globo”, esses testes serão feitos até a próxima sexta-feira (13).
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Ainda, segundo informações publicadas nesta quarta pelo portal “G1”, testes foram feitos em novembro do ano passado. Na ocasião, investigadores encontraram vulnerabilidades nas urnas. Agora, esses mesmos especialistas votam ao tribunal para atestar se essas brechas foram checadas e resolvidas.
Ainda conforme a emissora carioca, em novembro, foram seis dias de testes. Na ocasião, inúmeros especialistas em tecnologia da informação estiveram no local e tentaram acessar o sistema das urnas com o objetivo de identificar possíveis falhas de segurança.
No total, divulgou depois dos testes o TSE, foram encontradas cinco falhas que, também segundo o órgão, não eram capazes de influenciar o resultado da eleição, mas, mesmo assim, seriam sanadas. Agora, os especialistas voltam ao local, pois o objetivo é mostrar que essas vulnerabilidades foram resolvidas.
Ao todo, foram 26 investigadoras e investigadores inscritos. Eles colocaram em prática 29 planos que tinham como objetivo apurar ataques ao sistema. Destes especialistas, 24 não conseguiram ultrapassar nenhuma barreira de segurança, enquanto dois conseguiram apontar as falhas relatadas.
No dia do teste, a fim da realização dos mesmos, o TSE colocou à disposição dos participantes computadores, urnas, impressoras, ferramentas e insumos no terceiro andar do edifício-sede da Corte Eleitoral, em Brasília.
Na ocasião, esses especialistas em tecnologia tiveram acesso aos componentes internos e externos do sistema da urna, os empregados para a geração de mídias, votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos.
De acordo com o TSE, esses testes visam atestar que o sistema das urnas eletrônicas é seguro e não é passível de fraude. A atitude de colocar em dúvida esses equipamentos cresceu nos últimos anos e é encabeçada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) que, mesmo não tendo prova, sempre diz que as urnas não são seguras.
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