Nesta terça-feira (18), o governo federal iniciou o pagamento do Programa Bolsa Família do mês de julho, que contempla um total de 20,9 milhões de famílias.
A saber, o número reflete quase 1 milhão a menos do que era pago em dezembro de 2022 pelo extinto Auxílio Brasil, com 21,6 milhão de beneficiários.
Cabe mencionar que desde que assumiu a Presidência, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem aplicado uma operação de pente fino, que acarretou em um corte no número de famílias que recebem o benefício.
Aliás, o valor médio entregue às famílias também reduziu este mês, mesmo com os adicionais para famílias com filhos, o que tem deixado os beneficiários bastante revoltados.
Assim, vale mencionar que em junho, o governo pagou R$ 14,9 bilhões, com um valor médio de R$ 705,40 por família. Já agora em julho, são R$ 14 bilhões entregues, e com uma média de R$ 684,17 por família.
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Pente fino do Bolsa Família vai continuar
Para quem não está familiarizado, é interessante pontuar que além dos R$ 600 reais do programa, o Bolsa Família também paga um adicional de R$ 150 para crianças de até 6 anos e benefícios variáveis de R$ 50 para as gestantes, crianças e adolescentes de 7 a 18 anos.
Ainda mais, o governo deve retirar outras pessoas da lista nos próximos meses, pois acredita-se que 2,5 milhões de pessoas recebem os repasses de forma indevida.
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Novas famílias também são inseridas
Além disso, um outro ponto de destaque é que neste mês, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).
Assim, com base no cruzamento de informações, 341 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família.
Em resumo, o CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Em compensação, outras 300 mil famílias foram incluídas no programa em julho.
A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.
Com informações da Agência Brasil
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