Que o PIX ficou super popular entre os brasileiros, isso não é novidade para ninguém. Contudo, uma informação polêmica que anda circulando sobre cobrança de tarifas, aí sim pode ser uma novidade.
Mas, afinal, o que diz o Banco Central (BC)?
Siga a leitura para conferir todos os detalhes.
Cobrança de PIX, como fica?
Cabe mencionar que o BC deu detalhes sobre a referida cobrança. No entanto, não são todas as pessoas que serão prejudicadas com esta alteração envolvendo o PIX.
A saber, a alteração já está em vigor e busca fazer com que a instituição consiga arrecadas mais dinheiro com o serviço. Principalmente pelo fato de ser uma ferramenta gratuita e amplamente utilizada.
Atualmente, a forma de pagamento PIX é mais utilizada do que a própria cédula e já ultrapassou, inclusive, os cartões de crédito.
Como funcionará a taxação do PIX?
Antes de tudo, é preciso deixar claro que a taxação será realizada exclusivamente para cobranças comerciais.
Em outras palavras, apenas aqueles que utilizam o CNPJ como forma de pagamento serão impactados. Assim, a medida não contempla pessoas físicas.
Além disto, estas são as ocasiões que levam à cobrança por parte do Banco Central:
- Recebimento de valor advindo de conta comercial;
- Transferências por QR Code ou QR Code dinâmico;
- Transferências com qualquer chave após o 31º Pix.
Dessa forma, é importante manter esses dados anotados e acompanhar a sua lista de pagamento mensal. Com isto, vai evitar que haja qualquer tipo de taxação indesejada para o seu negócio.
Em complemento, é uma forma de controlar a sua quantidade de pagamentos mensais, principalmente envolvendo as negociações com os clientes.
Em conclusão, para aqueles que realizam as suas transações via CPF, não terão impactos práticos no seu dia a dia. O foco do Banco Central é atuar entre os cidadãos que utilizam a forma de pagamento para o recebimento de valores em decorrência de serviços e produtos.
Modalidade deixa o DOC de lado
As transações via Documento de Ordem de Crédito (DOC) poderão ser realizadas até o próximo dia 15, às 22h, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Depois deste prazo, não será mais possível utilizar esse meio de pagamento.
Criado em 1985 pelo Banco Central, o DOC perdeu espaço para as formas mais rápidas e mais baratas de transferência de recursos, principalmente após o lançamento do PIX, em novembro de 2020.
A entidade lembra que, além do DOC, serão descontinuadas as operações de Transferência Especial de Crédito (TEC), feitas exclusivamente por empresas para pagamento de benefícios a funcionários.