O Brasil registrou 33,5 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado no terceiro trimestre deste ano. A saber, os dados excluem os trabalhadores domésticos, cujos números também foram pesquisados.
Em resumo, esse percentual ficou 4,4% maior que o registrado no trimestre anterior, o que corresponde a 1,4 milhão de pessoas a mais nessa condição no país. Vale destacar que a pandemia da Covid-19 derrubou os números em 2020. Por isso, na comparação anual, o nível cresceu ainda mais (+8,6%), aumento de 2,7 milhões de pessoas.
Da mesma forma, o número de empregados sem carteira de trabalho assinada também cresceu no comparativo mensal, totalizando 11,7 milhões de pessoas. A propósito, os avanços no setor informal foram ainda mais expressivos do que no setor formal.
Em relação ao trimestre anterior, o número cresceu 10,2% (+1,1 milhão de pessoas). Já no comparativo anual, o número disparou 23,1%, acréscimo de 2,2 milhões de pessoas trabalhando no país sem carteira assinada.
A saber, os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aliás, o órgão divulgou as informações nesta terça-feira (30).
Número de trabalhadores por conta própria bate recorde
Além disso, o IBGE informou que o número de trabalhadores por conta própria no país cresceu 3,3% no período em relação ao trimestre anterior. Isso representa um acréscimo de 817 mil pessoas nessa condição de trabalho, totalizando 25,5 milhões de trabalhadores por conta própria no país. Esse número é recorde desde o início da série histórica do IBGE.
A taxa também avançou na comparação anual. Nesse caso, o crescimento foi bem mais expressivo, de 18,4%. Isso corresponde a 4,0 milhões de pessoas a mais trabalhando por conta própria no Brasil.
Já em relação à categoria dos trabalhadores domésticos, o número chegou a 5,4 milhões de pessoas. Essa taxa ficou 9,2% maior que a registrada no trimestre anterior. Por sua vez, o número disparou 21,3% no comparativo anual.
Por fim, o IBGE reportou que a taxa de desemprego no Brasil recuou no terceiro trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior.
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