O Brasil registrou 36,6 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado no trimestre móvel de agosto a outubro deste ano. A saber, os dados excluem os trabalhadores domésticos, cujos números também foram pesquisados.
Em resumo, o número superou em 2,3% os números registrados no trimestre anterior (acréscimo de 822 mil pessoas). Já na comparação com o trimestre móvel encerrado em outubro de 2021, o crescimento foi bem mais expressivo, de 8,1% (acréscimo de 2,7 milhões de pessoas).
Vale destacar que a pandemia da covid-19 derrubou os números em 2020, e o mercado de trabalho ainda se recuperava em 2021. Por isso que houve um crescimento bem mais expressivo de pessoas com empregos formais na comparação anual que na base trimestral.
Já o número de empregados sem carteira de trabalho assinada totalizou 13,4 milhões de pessoas no período, maior número da série histórica, iniciada em 2012.
Na comparação trimestral, houve um crescimento de 2,3% (mais 297 mil pessoas). Já em relação ao trimestre móvel de agosto a outubro de 2021, a taxa disparou 11,8%, acréscimo de 1,4 milhão de pessoas com empregos informais no país.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quarta-feira (30).
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Trabalhadores por conta própria e domésticos
Além disso, o IBGE informou havia 25,4 milhões de trabalhadores por conta própria no país no trimestre móvel de agosto a outubro deste ano. Na comparação trimestral, o número caiu 1,8% (menos 462 mil pessoas), mas manteve estabilidade em relação ao mesmo período de 2021.
O IBGE ainda revelou que o número de trabalhadores domésticos chegou a 5,9 milhões no período. A taxa se manteve estável em relação ao trimestre anterior, mas cresceu 6,7% em relação ao trimestre móvel de agosto a outubro do ano passado (acréscimo de 369 mil pessoas).
Por fim, o IBGE reportou que a taxa de desemprego no Brasil caiu no período, para 8,3%. Além desse dado positivo, o rendimento real habitual do trabalhador cresceu 2,9% em um ano, para R$ 2.754.
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