O Brasil registrou 36,3 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado no terceiro trimestre deste ano. A saber, os dados excluem os trabalhadores domésticos, cujos números também foram pesquisados.
Em resumo, o número superou em 1,3% os números registrados no trimestre anterior (acréscimo de 482 mil pessoas). Já na comparação com o terceiro trimestre de 2021, o crescimento foi bem mais expressivo, de 8,2% (acréscimo de 2,8 milhões de pessoas).
Vale destacar que a pandemia da covid-19 derrubou os números em 2020, e o mercado de trabalho ainda se recuperava em 2021. Por isso que houve um crescimento bem mais expressivo de pessoas com empregos formais na comparação anual que na base trimestral.
Já o número de empregados sem carteira de trabalho assinada totalizou 13,2 milhões de pessoas no período, maior número da série histórica, iniciada em 2012.
Na comparação trimestral, houve estabilidade. Já em relação ao terceiro trimestre de 2021, a taxa disparou 13%, acréscimo de 1,5 milhão de pessoas com empregos informais no país.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quinta-feira (27).
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Trabalhadores por conta própria e domésticos
Além disso, o IBGE informou havia 25,7 milhões de trabalhadores por conta própria no país no terceiro trimestre deste ano. Na comparação trimestral, o número se manteve estável, assim como na base anual.
O IBGE ainda revelou que o número de trabalhadores domésticos chegou a 5,9 milhões no período. A taxa se manteve estável em relação ao trimestre anterior, mas disparou 9,9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado (acréscimo de 550 mil pessoas).
Por fim, o IBGE reportou que a taxa de desemprego no Brasil caiu no período, para 8,7%. Além desse dado positivo, o rendimento real habitual do trabalhador cresceu 3,7% em um ano, para R$ 2.737.
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