O Brasil registrou 35,8 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado no segundo trimestre deste ano. A saber, os dados excluem os trabalhadores domésticos, cujos números também foram pesquisados.
Em resumo, o número ficou 2,6% superior ao registrado no trimestre anterior (acréscimo de 908 mil pessoas). Já na comparação com o segundo trimestre de 2021, o crescimento foi de 11,5% (acréscimo de 3,7 milhões de pessoas).
Vale destacar que a pandemia da covid-19 derrubou os números em 2020, e o mercado de trabalho ainda se recuperava em 2021. Por isso que houve um crescimento bem mais expressivo de pessoas com empregos formais na comparação anual.
Já o número de empregados sem carteira de trabalho assinada totalizou 13,0 milhões de pessoas no segundo trimestre, maior número da série. Na comparação trimestral, houve uma alta de 6,8% (mais 827 mil pessoas). Já em relação ao segundo trimestre de 2021, a taxa disparou 23,0%, acréscimo de 2,4 milhões de pessoas com empregos informais no país.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta sexta-feira (29).
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Número de trabalhadores por conta própria e domésticos também cresce
Além disso, o IBGE informou havia 25,7 milhões de trabalhadores por conta própria no país no segundo trimestre deste ano. Na comparação com o trimestre anterior, o número cresceu 1,7% (mais 431 mil pessoas). Já na base anual, houve um crescimento de 4,3% (acréscimo de 1,1 milhão de pessoas).
O IBGE ainda revelou que o número de trabalhadores domésticos chegou a 5,9 milhões no trimestre. A taxa subiu 4,4 em relação ao trimestre anterior (mais 248 mil pessoas) e disparou 19,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado (acréscimo de 950 mil pessoas).
Por fim, o IBGE reportou que a taxa de desemprego no Brasil caiu no período, para 9,3%. Apesar desse dado positivo, o rendimento real habitual do trabalhador também caiu em um ano, para R$ 2.652.
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