O Brasil registrou 35,6 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado no trimestre móvel de março a maio deste ano. A saber, os dados excluem os trabalhadores domésticos, cujos números também foram pesquisados.
Em resumo, o número ficou 2,8% superior ao registrado no trimestre móvel anterior. Isso corresponde a um acréscimo de 981 mil pessoas nessa condição no país em três meses.
Vale destacar que a pandemia da covid-19 derrubou os números em 2020, e o mercado de trabalho ainda se recuperava nos primeiros meses de 2021. Por isso, na comparação com o trimestre de março a maio do ano passado, o número de trabalhadores formais cresceu ainda mais (+12,1%), acréscimo de 3,8 milhões de pessoas.
Já o número de empregados sem carteira de trabalho assinada totalizou 12,8 milhões de pessoas no trimestre móvel. Na comparação trimestral, o número cresceu 4,3% (mais 523 mil pessoas). Já em relação ao trimestre de março a maio de 2021, a taxa disparou 23,6%, acréscimo de 2,4 milhões de pessoas com empregos informais no país.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada na quinta-feira (30).
Número de trabalhadores por conta própria e domésticos também cresce
Além disso, o IBGE informou havia 25,7 milhões de trabalhadores por conta própria no país no trimestre de março a maio deste ano. Na comparação com o trimestre móvel anterior, o número se manteve estável. Já na base anual, houve um crescimento de 6,4%, o que representa um acréscimo de 1,5 milhão de pessoas nesta condição no país.
O IBGE ainda revelou que o número de trabalhadores domésticos chegou a 5,8 milhões no trimestre móvel. A taxa ficou estável em relação ao trimestre anterior, mas disparou 20,8% em relação ao trimestre de março a maio do ano passado, acréscimo de 995 mil pessoas em um ano.
Por fim, o IBGE reportou que a taxa de desemprego no Brasil caiu no período, para 9,8%. Apesar desse dado positivo, o rendimento real habitual do trabalhador também caiu em um ano, para R$ 2.613.
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