O Brasil registrou 34,9 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado no primeiro trimestre deste ano. A saber, os dados excluem os trabalhadores domésticos, cujos números também foram pesquisados.
Em resumo, esse número ficou 1,1% superior ao registrado no trimestre anterior. Isso corresponde a um acréscimo de 380 mil pessoas nessa condição no país.
Vale destacar que a pandemia da Covid-19 derrubou os números em 2020, e os primeiros meses de 2021 ainda estavam se recuperando do tombo. Por isso, na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o nível cresceu ainda mais (+10,7%). Isso corresponde a um acréscimo de 3,4 milhões de pessoas com empregos formais no país.
A propósito, o Ministério do Trabalho e Previdência revelou ontem (28) que o país criou 136,1 mil empregos formais em março. Estes dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Já o número de empregados sem carteira de trabalho assinada totalizou 12,2 milhões de pessoas nos três primeiros meses deste ano. Na comparação trimestral, o número ficou estável, mas cresceu 19,3% em relação ao primeiro trimestre de 2021 (acréscimo de 2 milhões de pessoas com empregos informais).
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou as informações na quinta-feira (31).
Número de trabalhadores por conta própria e domésticos também cresce
Além disso, o IBGE informou havia 25,3 milhões de trabalhadores por conta própria no país no primeiro trimestre deste ano. Na comparação com o trimestre anterior, o número caiu 2,5% (menos 660 mil pessoas). Já na base anual, houve um crescimento de 7,3%, o que representa um acréscimo de 1,7 milhão de pessoas nesta condição no país.
O IBGE ainda revelou que o número de trabalhadores domésticos chegou a 5,6 milhões no trimestre período. A taxa ficou estável na comparação trimestral, mas disparou 19,0% em relação ao primeiro trimestre de 2021, acréscimo de 895 mil pessoas nesta condição.
Por fim, o IBGE reportou que a taxa de desemprego no Brasil recuou primeiro trimestre deste ano, para 11,2%.
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