O Brasil registrou 34,6 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado no trimestre móvel de novembro de 2021 a janeiro de 2022. A saber, os dados excluem os trabalhadores domésticos, cujos números também foram pesquisados.
Em resumo, esse número ficou 2,0% maior que o registrado no trimestre móvel anterior, o que corresponde a um acréscimo de 681 mil pessoas nessa condição no país. Vale destacar que a pandemia da Covid-19 derrubou os números em 2020. Por isso, na comparação anual, o nível cresceu ainda mais (+9,3%), aumento de 2,9 milhões de pessoas.
Da mesma forma, o número de empregados sem carteira de trabalho assinada também cresceu no comparativo mensal, totalizando 12,4 milhões de pessoas. A propósito, os avanços percentuais no setor informal foram ainda mais expressivos do que no setor formal.
Em relação ao trimestre móvel anterior, o número cresceu 3,6% (mais 427 mil pessoas). Já no comparativo anual, o número disparou 19,8%, acréscimo de 2,0 milhão de pessoas trabalhando no país sem carteira assinada.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aliás, o órgão divulgou as informações nesta sexta-feira (18).
Número de trabalhadores por conta própria também cresce
Além disso, o IBGE informou que o número de trabalhadores por conta própria no país ficou estável em relação ao trimestre anterior. A saber, havia 25,6 milhões de trabalhadores nessa condição no país entre novembro de 2021 e janeiro de 2022.
Já na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, a taxa teve um forte crescimento de 10,3%. Isso corresponde a 2,4 milhões de pessoas a mais trabalhando por conta própria no Brasil.
O IBGE ainda revelou que o número de trabalhadores domésticos chegou a 5,6 milhões no trimestre móvel encerrado em janeiro deste ano. A taxa ficou estável na comparação trimestral, mas disparou 19,9% em relação ao mesmo trimestre móvel de 2020, acréscimo de 931 mil pessoas nesta condição.
Por fim, o IBGE reportou que a taxa de desemprego no Brasil recuou no trimestre móvel de novembro a janeiro, para 11,2%.
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