O Brasil registrou 34,5 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado no quarto trimestre de 2021. A saber, os dados excluem os trabalhadores domésticos, cujos números também foram pesquisados.
Em resumo, esse número ficou 2,9% maior que o registrado no trimestre anterior, o que corresponde a um acréscimo de 987 mil pessoas nessa condição no país. Vale destacar que a pandemia da Covid-19 derrubou os números em 2020. Por isso, na comparação anual, o nível cresceu ainda mais (+9,2%), aumento de 2,9 milhões de pessoas.
Da mesma forma, o número de empregados sem carteira de trabalho assinada também cresceu no comparativo mensal, totalizando 12,4 milhões de pessoas. A propósito, os avanços no setor informal foram ainda mais expressivos do que no setor formal.
Em relação ao trimestre anterior, o número cresceu 6,4% (mais 753 mil pessoas). Já no comparativo anual, o número disparou 18,3%, acréscimo de 1,9 milhão de pessoas trabalhando no país sem carteira assinada.
A saber, os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aliás, o órgão divulgou as informações nesta quinta-feira (24).
Número de trabalhadores por conta própria também cresce
Além disso, o IBGE informou que o número de trabalhadores por conta própria no país cresceu 1,9% no período, em relação ao trimestre anterior. Isso representa um acréscimo de 483 mil pessoas nessa condição de trabalho, totalizando 25,9 milhões de trabalhadores por conta própria no país.
A taxa também avançou na comparação anual. Nesse caso, o crescimento foi bem mais expressivo, de 13,1%. Isso corresponde a 3,0 milhões de pessoas a mais trabalhando por conta própria no Brasil.
Já em relação à categoria dos trabalhadores domésticos, o país tinha 5,7 milhões de pessoas nessa condição. Essa taxa ficou 6,4% maior que a registrada no trimestre anterior, acréscimo de 341 mil pessoas nessa condição. Por sua vez, o número disparou 22,1% no comparativo anual (mais 1,0 milhão de pessoas).
Por fim, o IBGE reportou que a taxa de desemprego no Brasil recuou no quarto trimestre de 2021, para 11,1%.
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