O Tesouro Nacional vai lançar nesta terça-feira (1°) um título público destinado custear gastos de educação de jovens, em mais uma iniciativa para diversificar instrumentos de investimento após lançar neste ano papéis voltados a gerar renda extra para aposentadoria.
O cadastro poderá ser feito já a partir das 15h desta terça por meio do site do Tesouro ou por meio de corretoras, para abrir o cadastro no nome dos pais ou da criança.
O Tesouro vai disponibilizar em seu site, segundo Ceron, um simulador para que os pais, parentes ou tutores estimem os valores dos investimentos e o montante que será resgatado ao fim dos aportes.
Tesouro e um novo título para investimento
O título, lançado pela Secretaria do Tesouro Nacional em parceria com a B3, tem como objetivo auxiliar pessoas de todas as idades a conseguir renda complementar para custear estudos, sejam eles de Ensino Superior, especialização ou qualquer outra natureza.
“O valor do investimento é baixo. A partir de R$ 30 vai ser possível investir. Todo mês ele pode fazer essa poupança, mas também nas datas comemorativas, no Natal, no aniversário da criança, no Dia das Crianças, se quiser fazer um presente, além do presente tradicional, um brinquedo, pode fazer um depósito na poupança que vai servir para formar esse futuro”, explica o secretário.
O investidor vai poder escolher os títulos disponíveis para venda de acordo com ano de vencimento e acumular recursos nestes títulos. Após o vencimento, receberá fluxos mensais recorrentes por cinco anos a partir do dia 15 de janeiro do ano escolhido. Inicialmente, serão disponibilizados 16 títulos, com a primeira conversão em 2026 e a cada ano subsequente.
Além disso, os títulos garantem proteção aos efeitos da inflação, com correção pelo IPCA, além de uma taxa real, dando mais segurança para o investidor planejar seu futuro.
Governo estuda um novo incentivo para a permanência no ensino superior
O Governo Federal quer criar uma espécie de “bolsa permanência” para resolver dois problemas: a evasão no Ensino Médio, que tem aumentado, e também para garantir que estudantes consigam financiar e permanecer no Ensino Superior.
A ideia ainda está sendo analisada e, inicialmente, envolveria três ministérios: Fazenda, Educação e Desenvolvimento Social.
O plano seria, a partir do nono ano do Ensino Fundamental e até o terceiro ano do Ensino Médio, o governo pague uma quantia de R$ 1 mil por mês por estudante para todos os estudantes. Esse dinheiro ficaria em uma conta poupança (com o rendimento da poupança). Quando entrar na universidade, ele poderia sacar este valor e usar para permanecer no seu curso, em uma espécie de “bolsa permanência”.