As operações do Tesouro Direto atingiram R$ 2,99 bilhões em novembro deste ano. De acordo com o balanço divulgado pelo Ministério da Economia nesta terça-feira (21), houve 433.163 operações no mês passado. Por sua vez, os resgates dos títulos do Tesouro chegaram a R$ 1,69 bilhão no mês.
Dessa forma, o resultado líquido ficou positivo em R$ 1,30 bilhão no mês. A saber, esse valor sucede o maior montante mensal positivo já registrado pelo Tesouro Direto, de R$ 1,916 bilhão em outubro.
Segundo o balanço, os títulos mais buscados pelos investidores foram os vinculados à taxa básica de juros do país, a Selic. Eles representaram 47,15% do total, o que corresponde a R$ 1,41 bilhão. Aliás, estes títulos saltaram no mês devido à sétima alta da Selic no país em 2021.
Já os títulos corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, que lideraram as vendas em outubro, caíram para o segundo lugar. Estes títulos representaram 35,23% do total no mês, contra 46,70% no mês anterior, totalizando R$ 1,05 bilhão.
Investidores cadastrados no Tesouro Direto superam 15 milhões
O Tesouro ainda informou que o número de investidores cadastrados superou os 15 milhões em novembro. Em suma, o acréscimo de 1.251.988 novos participantes fez o número total de cadastrados alcançar a marca de 15.418.110 de pessoas, disparada de 72,45% na comparação com novembro de 2020. Esses números se referem ao programa de compra e venda de títulos públicos por pessoas físicas através de corretoras na internet.
Já o total de investidores ativos no Tesouro Direto, ou seja, aqueles que possuem saldo em aplicações no programa atualmente, cresceu 1,64% em relação a outubro deste ano. Nesse caso, o total ficou em 1.735.366 pessoas após o acréscimo de 28.076 novos participantes em novembro.
Por fim, as aplicações de até R$ 1 mil representaram a maioria absoluta das operações de investimento no mês, correspondendo a 63,17% do total. A saber, o valor médio por operação ficou em R$ 6.910,26 em novembro. O Tesouro Nacional também revelou que os títulos com prazo de 1 a 5 anos concentraram mais da metade do total de ativos no mês.
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