O ex-ministro Sergio Moro (Podemos) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), reuniram-se na quarta-feira (08) em São Paulo com o objetivo de discutir possíveis alianças para as eleições presidenciais que ocorrem no ano que vem. De acordo com a jornalista Andreia Sadi, da “Globo News”, apesar da reunião, os dois, que são pré-candidatos confirmados para as eleições de 2022, não definiram nada.
Isso porque, de acordo com a comunicadora, os políticos afirmam que só haverá uma definição sobre uma eventual composição entre os dois em abril do ano que vem. Ainda conforme Andreia Sadi, além de João Doria e Sergio Moro, participaram da conversa outros políticos influentes como o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, e a presidente do Podemos, Renata Abreu.
No encontro, o vice-governador, inclusive, sugeriu que a definição não ficasse marcada para abril, mas sim para maio. No entanto, seja qualquer o mês exato, será somente no ano que vem que os dois assumirão se estão ou não do mesmo lado.
Essa união é uma incógnita porque, como é sabido, somente uma pessoa será eleita, ou seja, em uma eventual união entre João Doria e Sergio Moro, algum deles teria que abrir mão da disputa para apoiar o outro, fortalecendo, assim, a terceira via.
Para muitos, a união da terceira via será a única medida capaz de tentar acabar com a polarização vista nas pesquisas eleitorais, que mostram uma disputa centrada entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual Chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), com vantagens em todos os cenários para o petista.
Sem a definição, revelou a jornalista da “Globo News”, ficou acertado que, por ora, não haverá agressão entre os candidatos que compõem a terceira via. Isso incluiu dois outros pré-candidatos: a senadora Simone Tebet (MDB) e o ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta (Democratas).
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