A Telefônica Brasil encerrou o terceiro trimestre deste ano com um lucro líquido de R$ 1,315 bilhão. Esse valor ficou 8,5% maior que o registrado no mesmo trimestre de 2020. Aliás, o resultado também superou as estimativas de analistas, que apontavam para um lucro de R$ 1,16 bilhão no período.
De acordo com a companhia de telecomunicações, o forte desempenho no trimestre ocorreu por dois principais motivos: manutenção dos custos sob controle e ampliação da sua base de telefonia móvel.
A saber, a receita líquida da Telefônica chegou a R$ 11 bilhões no trimestre, superando em 2,2% a receita observada no mesmo período do ano passado. Isso ocorreu mesmo com a forte queda de 10,8% da base de acessos fixos, que totalizou R$ 15,17 milhões no período.
Em contrapartida, os custos recorrentes subiram 2,3%, indicando o controle firme da companhia sobre os custos. Assim, o indicador encerrou o trimestre em R$ 6,62 bilhões. Em resumo, uma das principais medidas da Telefônica para reduzir os custos foi aumentar a digitalização, que acabou neutralizando os efeitos da inflação no trimestre.
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De acordo com a companhia, o Ebitda, que representa os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, recorrente totalizou R$ 4,41 bilhões no trimestre, crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período de 2020. O valor ficou um pouco menor que as estimativas do mercado, de R$ 4,44 bilhões. Já a margem Ebitda recorrente ficou estável em 40%.
Vale destacar que a base de acessos móveis subiu 7,2% em 12 meses, totalizando 82,25 milhões. Embora o resultado tenha sido expressivo, a Telefônica perdeu 0,6 ponto percentual do market share, caindo para 33% no trimestre.
Por fim, a companhia também anunciou um acordo não vinculante com o grupo educacional Ânima. Em suma, o acordo objetiva formar uma joint-venture em partes iguais com o grupo. A saber, o foco da ação é a criação de uma plataforma de cursos digitais.
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