Os EUA podem aumentar a taxa de juros para que ocorra o controle do crescimento na economia pós-Covid que está ocorrendo de forma intensa. O mesmo deve ocorrer no Brasil: A Copom se reúne hoje (04) para analisar a taxa Selic que deve ir para 3,5%. Até o fim do ano, é previsto que a taxa avance para a faixa de 5,5%.
Dessa forma, com o aumento da Selic no Brasil, o Banco Central conseguiria controlar os índices de inflação. Além disso, poderiam diminuir os preços do dólar na economia, o que pode ser positivo para as empresas que trabalham com importações. O dólar está custando R$ 5,47.
Muitos setores, inclusive transportadoras, reclamaram que os empréstimos ficaram mais caros e inviáveis, mas que, ao mesmo tempo, precisam pagar os funcionários. O setor argumenta saber a necessidade do aumento da Selic mas, ao mesmo tempo, diz que não precisava ser durante a pandemia.
“Mesmo que os gastos adicionais sejam relativamente pequenos para o tamanho da economia, isso poderia causar alguns aumentos muito modestos nas taxas de juros”, disse a ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Tesouro dos EUA
Yellen diz que o Tesouro dos EUA deve trabalhar para manter um retorno satisfatório, apesar de tentarem manter os juros abaixo, o que não se sabe se será possível.
Para que se paguem os investimentos desejados, a Casa Branca pretende realizar um aumento dos impostos e das tributações. A notícia já foi anunciada há alguns dias por Biden, o que fez com que o preço do Bitcoin caísse de forma considerável com os riscos dos investidores terem que pagar pelos lucros. O dólar também apresentou quedas no mesmo momento.
A tributação era um dos assuntos que estavam de “canto” mas que voltaram com todas as forças nesta semana.
“Taxas tributárias marginais têm menos influência sobre o crescimento do que muitos pensavam”, avalia a secretária. Logo após, começou a abordar como funcionavam os impostos durante o governo do ex-presidente Trump.