A taxa de informalidade no Brasil atingiu 41,1% da população ocupada no trimestre de junho a agosto deste ano. Esse percentual corresponde a 37,1 milhões de trabalhadores. A saber, o dado superou em 1,1 ponto percentual (p.p.) o nível observado no trimestre móvel anterior (40,0%) e em 3,1 p.p. a taxa registrada no trimestre de junho a agosto de 2020 (38,0%).
Além disso, o rendimento real habitual no Brasil atingiu R$ 2.489 no trimestre móvel encerrado em agosto. Nesse caso, o valor ficou 4,3% menor que o registrado no trimestre anterior. Já em relação ao mesmo período de 2020, o valor caiu ainda mais (-10,2%). Isso mostra que o brasileiro está ganhando cada vez menos, enquanto os preços de produtos só aumentam.
Já a massa de rendimento real habitual ficou estável tanto na comparação trimestral quanto na anual. Em resumo, o volume do indicador totalizou R$ 219,2 bilhões entre junho e agosto deste ano.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as informações nesta quarta-feira (27). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, que também mostrou que o desemprego no Brasil recuou em relação ao trimestre móvel anterior.
População na força de trabalho cresce
Ainda segundo o IBGE, a taxa da população na força de trabalho ficou estimada em 103,8 milhões no trimestre. Esse valor representa um crescimento de 2,3% no comparativo trimestral, o que corresponde a 2,3 milhões de pessoas a mais nessa condição. Já no comparativo anual, o indicador saltou 8,8% (mais 8,4 milhões).
Além disso, o IBGE divulgou os dados da população fora da força de trabalho. Nesse caso, o Brasil tinha 73,4 milhões de pessoas nessa condição no trimestre de junho a agosto. Esse valor ficou 3,2% menor que o registrado no trimestre móvel anterior (menos 2,4 milhões de pessoas). No comparativo anual, o valor caiu 7,3%, ou 5,8 milhões de pessoas a menos nessa condição.
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