A taxa de informalidade no Brasil atingiu 40,8% da população ocupada no trimestre de maio a julho deste ano. Esse percentual corresponde a 36,3 milhões de trabalhadores. A saber, o percentual superou em 1,0 ponto percentual (p.p.) o nível observado no trimestre móvel anterior (39,8%) e em 3,3 p.p. a taxa registrada no trimestre de maio a julho de 2020 (37,4%).
Além disso, o rendimento real habitual no Brasil atingiu R$ 2.508 no trimestre móvel. Nesse caso, o valor ficou 2,9% menor que o registrado no trimestre de fevereiro a abril. Já em relação ao trimestre de maio a julho de 2020, o valor caiu ainda mais (-8,8%). Isso mostra que o brasileiro está ganhando cada vez menos, enquanto os preços de produtos e serviços só aumentam.
Já a massa de rendimento habitual ficou estável tanto na comparação trimestral quanto na anual. Em resumo, o volume do indicador totalizou R$ 218 bilhões no período.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as informações nesta quinta-feira (30). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, que também mostrou que o desemprego no Brasil recuou em relação ao trimestre móvel anterior.
População na força de trabalho cresce
Ainda segundo o IBGE, a taxa da população na força de trabalho ficou estimada em 103,1 milhões no trimestre. Esse valor representa um crescimento de 2,4% no comparativo trimestral, o que corresponde a 2,4 milhões de pessoas a mais nessa condição. Já no comparativo anual, o indicador saltou 8,4% (mais 8,0 milhões).
Além disso, o IBGE divulgou os dados da população fora da força de trabalho. Nesse caso, o Brasil tinha 74,1 milhões de pessoas nessa condição no trimestre de maio a julho. Esse valor ficou 2,9% menor que o registrado no trimestre móvel anterior (menos 2,2 milhões de pessoas). No comparativo anual, o valor caiu 6,1%, ou 4,8 milhões de pessoas a menos nessa condição.
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