A taxa de informalidade no Brasil atingiu 40,7% da população ocupada no trimestre móvel de agosto a outubro deste ano. Esse percentual corresponde a 38,2 milhões de trabalhadores. A saber, o volume superou em 0,5 ponto percentual (p.p.) o nível observado no trimestre móvel anterior (40,2%) e em 2,3 p.p. a taxa registrada no trimestre de agosto a outubro de 2020 (38,4%).
Além disso, o rendimento real habitual no Brasil atingiu R$ 2.449 entre agosto e outubro deste ano. Nesse caso, o valor ficou 4,6% menor que o registrado no trimestre móvel anterior. Já em relação ao mesmo período de 2020, o valor caiu ainda mais (-11,1%). Isso mostra que o brasileiro está ganhando cada vez menos, enquanto os preços de produtos só aumentam.
Já a massa de rendimento real habitual ficou estável tanto na comparação trimestral quanto na anual. Em resumo, o volume do indicador totalizou R$ 225,0 bilhões entre agosto e outubro deste ano.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as informações nesta terça-feira (28). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, que também mostrou que o desemprego no Brasil recuou tanto na comparação trimestral quanto na anual.
População na força de trabalho cresce
Ainda segundo o IBGE, a taxa da população na força de trabalho ficou estimada em 106,9 milhões no trimestre móvel. Esse valor representa um crescimento de 1,7% no comparativo trimestral, o que corresponde a 1,8 milhão de pessoas a mais nessa condição. Já no comparativo anual, o indicador saltou 7,0% (mais 7,0 milhões de pessoas).
Além disso, o IBGE divulgou os dados da população fora da força de trabalho. Nesse caso, o Brasil tinha 65,2 milhões de pessoas nessa condição no trimestre móvel de agosto a outubro deste ano. O valor ficou 2,1% menor que o registrado no trimestre móvel anterior (menos 1,4 milhão de pessoas). No comparativo anual, o valor caiu 7,7% (menos 5,4 milhões de pessoas).
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