A taxa de informalidade no Brasil atingiu 40,6% da população ocupada no segundo trimestre deste ano, o que corresponde a 35,6 milhões de trabalhadores. A saber, o percentual superou em 1,0 ponto percentual (p.p.) o nível observado no trimestre anterior (39,6%) e em 3,7 p.p. a taxa registrada no mesmo trimestre de 2020 (36,9%).
Além disso, o rendimento real habitual no Brasil ficou em R$ 2.515 no segundo trimestre. Nesse caso, o valor ficou 3,0% menor que o registrado no trimestre anterior. Já em relação ao segundo trimestre de 2020, o valor caiu ainda mais (-6,6%). Isso mostra que o brasileiro está ganhando cada vez menos, enquanto os preços de produtos e serviços só aumentam.
Já a massa de rendimento habitual ficou estável tanto na comparação trimestral quanto na anual. Em resumo, o volume do indicador totalizou R$ 215,5 bilhões no período.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as informações nesta terça-feira (31). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), que também mostrou que o desemprego no Brasil recuou em relação ao trimestre anterior.
População na força de trabalho cresce
Ainda segundo o IBGE, a taxa da população na força de trabalho ficou estimada em 10,2 milhões no trimestre. Esse valor representa uma forte queda de 10,1% no comparativo trimestral, o que corresponde a 1,1 milhão de pessoas a menos nessa condição. Já no comparativo anual, o valor tombou 24,5%, redução de 3,3 milhões de pessoas no período.
Além disso, o IBGE divulgou os dados da população fora da força de trabalho. Nesse caso, havia 74,9 milhões de pessoas nessa condição no país no segundo trimestre. Esse valor ficou 2,1% menor que o registrado no primeiro trimestre deste ano (menos 1,6 milhão de pessoas). No comparativo anual, o valor caiu 3,7%, ou 2,9 milhões de pessoas a menos nessa condição.
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