A taxa de informalidade no Brasil atingiu 40,6% da população ocupada no terceiro trimestre deste ano. Esse percentual corresponde a 38 milhões de trabalhadores. A saber, o dado superou em 0,6 ponto percentual (p.p.) o nível observado no trimestre anterior (40,0%) e em 2,6 p.p. a taxa registrada no terceiro trimestre de 2020 (38,0%).
Além disso, o rendimento real habitual no Brasil atingiu R$ 2.459 entre julho e setembro deste ano. Nesse caso, o valor ficou 4,0% menor que o registrado no trimestre anterior. Já em relação ao mesmo período de 2020, o valor caiu ainda mais (-11,1%). Isso mostra que o brasileiro está ganhando cada vez menos, enquanto os preços de produtos só aumentam.
Já a massa de rendimento real habitual ficou estável tanto na comparação trimestral quanto na anual. Em resumo, o volume do indicador totalizou R$ 223,5 bilhões entre julho e setembro deste ano.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as informações nesta terça-feira (30). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, que também mostrou que o desemprego no Brasil recuou em relação ao trimestre anterior.
População na força de trabalho cresce
Ainda segundo o IBGE, a taxa da população na força de trabalho ficou estimada em 106,4 milhões no trimestre. Esse valor representa um crescimento de 2,1% no comparativo trimestral, o que corresponde a 2,2 milhões de pessoas a mais nessa condição. Já no comparativo anual, o indicador saltou 8,6% (mais 8,4 milhões de pessoas).
Além disso, o IBGE divulgou os dados da população fora da força de trabalho. Nesse caso, o Brasil tinha 65,5 milhões de pessoas nessa condição no terceiro trimestre deste ano. O valor ficou 2,7% menor que o registrado no trimestre anterior (menos 1,8 milhão de pessoas). No comparativo anual, o valor despencou 9,4%, ou 6,8 milhões de pessoas a menos nessa condição.
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