A taxa de informalidade no Brasil atingiu 40,0% da população ocupada entre março e maio deste ano, o que corresponde a 34,7 milhões de trabalhadores. A saber, o percentual superou em 0,4 ponto percentual (p.p.) o nível observado no trimestre anterior e em 2,4 p.p. a taxa registrada no mesmo trimestre de 2020.
Além disso, o rendimento real habitual no Brasil ficou em R$ 2.547 no trimestre móvel encerrado em maio deste ano. Nesse caso, houve estabilidade tanto no comparativo trimestral quanto no anual. Já em relação ao trimestre móvel encerrado em abril, o valor estava em R$ 2.532, ou seja, o rendimento médio aumentou em R$ 15 em um mês.
Da mesma forma, a massa de rendimento habitual ficou estável na comparação com o trimestre móvel anterior, bem como com o mesmo período de 2020. Em resumo, o volume do indicador totalizou R$ 212,5 bilhões no período.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as informações na última sexta-feira (30). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), que também mostrou que o desemprego no Brasil se manteve estável em relação à taxa anterior.
População na força de trabalho cresce
Ainda segundo o IBGE, a taxa da população na força de trabalho cresceu 1,2% em relação ao trimestre móvel anterior, o que corresponde a 1,2 milhão de pessoas a mais nessa situação. Já na comparação anual, a taxa avançou 2,9%, ou 2,9 milhões de pessoas a mais nessa condição.
Em suma, o IBGE estimou que a força de trabalho do país englobava 101,5 milhões de pessoas no trimestre encerrado em maio. Esse grupo inclui pessoas ocupadas e desocupadas do Brasil.
Por fim, a população fora da força de trabalho ficou estável tanto em relação ao trimestre móvel anterior quanto no comparativo anual. A saber, havia 75,8 milhões de pessoas nessa condição no país no final de maio.
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