A taxa de informalidade no Brasil atingiu 40,7% da população ocupada no quarto trimestre de 2021. Esse percentual corresponde a 38,9 milhões de trabalhadores. A saber, o volume se manteve praticamente estável em relação ao nível observado no trimestre anterior (40,6%). Já na base anual, a taxa subiu 1,7 p.p. (39%).
Além disso, o rendimento real habitual no Brasil atingiu R$ 2.447 entre outubro e dezembro de 2021. Nesse caso, o valor ficou 3,6% menor que o registrado no trimestre anterior. Já em relação ao quarto trimestre de 2020, o valor caiu ainda mais (-10,7%). Isso mostra que o brasileiro está ganhando cada vez menos, enquanto os preços de produtos sobe ainda mais.
Já a massa de rendimento real habitual ficou estável tanto na comparação trimestral quanto na anual. Em resumo, o volume do indicador totalizou R$ 229,4 bilhões entre outubro e dezembro de 2021.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as informações nesta quinta-feira (24). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, que também mostrou que o desemprego no Brasil recuou tanto na comparação trimestral quanto na anual.
População na força de trabalho cresce
Ainda segundo o IBGE, a taxa da população na força de trabalho ficou estimada em 107,8 milhões no quarto trimestre do ano passado. Esse valor representa um crescimento de 1,2% no comparativo trimestral, o que corresponde a 1,3 milhão de pessoas a mais nessa condição. Já na base anual, o indicador saltou 6,0% (mais 6,1 milhões de pessoas).
Além disso, o IBGE divulgou os dados da população fora da força de trabalho. Nesse caso, o Brasil tinha 64,5 milhões de pessoas nessa condição no último trimestre de 2021.
Embora o número seja bastante expressivo, o valor ficou 1,4% menor que o registrado no trimestre anterior (menos 931 mil pessoas). Por sua vez, no comparativo anual, o valor caiu 6,5% (menos 4,5 milhões de pessoas).
Leia Mais: Ibovespa recua em dia de aversão global a ativos de risco