A taxa de informalidade no Brasil atingiu 40,6% da população ocupada no trimestre móvel de setembro a novembro de 2021. Esse percentual corresponde a 38,6 milhões de trabalhadores. A saber, o volume manteve estabilidade em relação ao nível observado no trimestre móvel anterior (40,6%). Já na base anual, a taxa subiu 1,9 p.p. (38,7%).
Além disso, o rendimento real habitual no Brasil atingiu R$ 2.444 entre setembro e novembro deste ano. Nesse caso, o valor ficou 4,5% menor que o registrado no trimestre móvel anterior. Já em relação ao mesmo período de 2020, o valor caiu ainda mais (-11,4%). Isso mostra que o brasileiro está ganhando cada vez menos, enquanto os preços de produtos só aumentam.
Já a massa de rendimento real habitual ficou estável tanto na comparação trimestral quanto na anual. Em resumo, o volume do indicador totalizou R$ 227 bilhões entre setembro e novembro de 2021.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as informações nesta terça-feira (28). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, que também mostrou que o desemprego no Brasil recuou tanto na comparação trimestral quanto na anual.
População na força de trabalho cresce
Ainda segundo o IBGE, a taxa da população na força de trabalho ficou estimada em 107,3 milhões no trimestre móvel. Esse valor representa um crescimento de 1,6% no comparativo trimestral, o que corresponde a 1,7 milhão de pessoas a mais nessa condição. Já no comparativo anual, o indicador saltou 6,2% (mais 6,2 milhões de pessoas).
Além disso, o IBGE divulgou os dados da população fora da força de trabalho. Nesse caso, o Brasil tinha 64,8 milhões de pessoas nessa condição no trimestre móvel de setembro a novembro de 2021.
O valor ficou 2,0% menor que o registrado no trimestre móvel anterior (menos 1,3 milhão de pessoas). No comparativo anual, o valor caiu 6,7% (menos 4,6 milhões de pessoas).
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