A taxa de informalidade no Brasil atingiu 40,4% da população ocupada no trimestre móvel de novembro de 2021 a janeiro de 2022. Esse percentual corresponde a 38,5 milhões de trabalhadores.
A saber, o volume ficou 0,3 ponto percentual inferior ao nível observado no trimestre móvel anterior (40,7%). Por outro lado, na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2020, a taxa subiu 1,2 p.p. (39,2%).
Além disso, o rendimento real habitual no Brasil atingiu R$ 2.489 entre novembro do ano passado e janeiro deste ano. Nesse caso, o valor ficou 0,3% menor que o registrado no trimestre móvel anterior.
Já em relação ao trimestre de novembro de 2020 a janeiro de 2021, o valor caiu um pouco mais (-1,2%). Isso mostra que o brasileiro está ganhando cada vez menos, enquanto os preços de produtos sobe ainda mais.
Já a massa de rendimento real habitual ficou estável tanto na comparação trimestral quanto na anual. Em resumo, o volume do indicador totalizou R$ 232,6 bilhões entre novembro de 2021 e janeiro de 2022.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as informações na sexta-feira (18). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, que também mostrou que o desemprego no Brasil recuou tanto na comparação trimestral quanto na anual.
População na força de trabalho cresce
Ainda segundo o IBGE, a taxa da população na força de trabalho ficou estimada em 107,5 milhões no trimestre móvel encerrado em janeiro. Esse valor representa um crescimento de 0,6% no comparativo trimestral, o que corresponde a 612 mil pessoas a mais nessa condição. Já na base anual, o indicador cresceu 5,4% (mais 5,5 milhões de pessoas).
Além disso, o IBGE divulgou os dados da população fora da força de trabalho. Nesse caso, o Brasil tinha 64,9 milhões de pessoas nessa condição no trimestre de novembro de 2021 a janeiro de 2022.
Embora o número seja bastante expressivo, o valor ficou 5,7% menor que o resultado registrado no mesmo trimestre móvel de 2020 (menos 3,9 milhões de pessoas). Já no comparativo trimestral, o indicador ficou estável.
Leia Mais: Demanda por crédito pessoal cresce 11,5% em fevereiro