A taxa de informalidade no Brasil atingiu 40,2% da população ocupada no trimestre móvel de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022. Esse percentual corresponde a 38,3 milhões de trabalhadores do país.
A saber, o volume ficou 0,4 ponto percentual inferior ao nível observado no trimestre móvel anterior (40,6%). Por outro lado, na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2021, a taxa subiu 1,1 p.p. (39,1%).
Enquanto a informalidade cresceu no Brasil em um ano, o rendimento real habitual seguiu o caminho inverso e despencou 8,8% em relação ao trimestre móvel de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021. Em suma, o rendimento do brasileiro foi de R$ 2.511 no trimestre móvel encerrado em fevereiro desde ano. A taxa ficou estável na comparação com o trimestre móvel anterior.
Estes dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aliás, o levantamento também mostrou que o desemprego no Brasil recuou no trimestre móvel encerrado em fevereiro deste ano.
Em resumo, a realidade atual é bastante desafiadora para a população do país. Diversos indicadores refletem os desafios enfrentados pelos brasileiros, que sofre com uma inflação bastante elevada e juros que não param de subir. Diante de tudo isso, o endividamento e a inadimplência seguem batendo recorde no país.
Veja mais detalhes da PNAD Contínua
De acordo com IBGE, a massa de rendimento real habitual ficou estável tanto na comparação trimestral quanto na anual. A saber, o volume do indicador totalizou R$ 234,1 bilhões entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022.
Ainda segundo o IBGE, a taxa da população na força de trabalho ficou estimada em 107,2 milhões no trimestre móvel encerrado em fevereiro. Este valor representa estabilidade no comparativo trimestral e acréscimo de 4,9% na base anual (mais 5,0 milhões de pessoas).
Além disso, a PNAD Contínua revelou que a população fora da força de trabalho totalizou 65,3 milhões de pessoas no trimestre móvel de dezembro a fevereiro. Na comparação trimestral, houve alta de 0,7% (mais 481 mil pessoas), mas, na base anual, o número caiu 5,0% (menos 3,4 milhões de pessoas).
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