A taxa de informalidade no Brasil atingiu 40,1% da população ocupada no primeiro trimestre deste. Esse percentual corresponde a 38,2 milhões de trabalhadores do país. Aliás, a população ocupada totalizou 95,3 milhões de pessoas no período.
A saber, o percentual de trabalhadores informais ficou 0,6 ponto percentual inferior ao nível observado no trimestre anterior (40,7%). Por outro lado, na comparação com o primeiro trimestre de 2021, a taxa subiu 1,0 p.p. (39,1%).
Vale destacar que, enquanto a informalidade cresceu no Brasil nos últimos 12 meses, o rendimento real habitual seguiu o caminho inverso e despencou 8,7% em relação ao primeiro trimestre de 2021. Em suma, o rendimento do brasileiro ficou em R$ 2.548 nos três primeiros meses deste ano. Por outro lado, a taxa cresceu 1,5% na comparação com o trimestre anterior.
Estes dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aliás, o levantamento também mostrou que o desemprego no Brasil recuou no primeiro trimestre, atingindo 11,9 milhões de pessoas.
Em resumo, a realidade atual é bastante desafiadora para a população do país. Diversos indicadores refletem as dificuldades enfrentadas pelos brasileiros, que sofrem com uma inflação bastante elevada e juros que não param de subir. Diante de tudo isso, o endividamento e a inadimplência seguem batendo recorde no país.
Veja mais detalhes da PNAD Contínua
De acordo com IBGE, a massa de rendimento real habitual ficou estável tanto na comparação trimestral quanto na anual. A saber, o volume do indicador totalizou R$ 237,7 bilhões entre janeiro e março deste ano.
Ainda segundo o IBGE, a taxa da população na força de trabalho ficou estimada em 107,2 milhões no trimestre. Este valor representa uma queda de 0,5% na comparação com o quarto trimestre de 2021 (menos 534 mil pessoas), mas um acréscimo de 4,8% na base anual (mais 4,9 milhões de pessoas).
Além disso, a PNAD Contínua revelou que a população fora da força de trabalho totalizou 65,5 milhões de pessoas no primeiro trimestre deste ano. Na comparação trimestral, houve alta de 1,4% (mais 929 mil pessoas), mas, na base anual, o número caiu 4,8% (menos 3,3 milhões de pessoas).
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