O desemprego no Brasil não atinge as pessoas de maneira uniforme. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), alguns grupos têm taxas de desocupação bem maiores que a média nacional.
A saber, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,7% no terceiro trimestre deste ano. No entanto, três segmentos tiveram valores acima desse patamar. Veja quais foram:
- Pretos: 11,1%
- Mulheres: 11,0%
- Pardos: 10,0%
No caso das mulheres, a taxa de desocupação ficou bem maior que a registrada por homens (6,9%). Aliás, o desemprego entre os homens é proporcionalmente bem menor que o número nacional. Seja como for, ambas as taxas entre os gêneros estão diminuindo no país.
“A taxa de desocupação caiu tanto entre os homens quanto entre as mulheres, mas a distância entre eles vem aumentando, com as mulheres tendo um percentual bem superior ao dos homens”, explicou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.
O IBGE também revelou que a taxa de desocupação entre pretos e pardos é bem maior que entre brancos. Em síntese, o desemprego atingiu 6,8% dos brancos do país, taxa menor que a média nacional e ainda mais baixa que de pretos e pardos.
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Taxa de desocupação varia conforme nível de instrução
Além disso, os dados da PNAD Contínua mostraram que o desemprego foi bem maior entre as pessoas de nível médio incompleto (15,3%). Esse percentual superou as taxas dos demais níveis de instrução.
A saber, as pessoas com nível superior incompleto tiveram uma taxa de desocupação de 9,1%. Já entre quem tinha nível superior completo, o percentual foi de 4,1%, ou seja, mais de duas vezes abaixo de quem não conclui o nível superior.
Por fim, a PNAD Contínua ainda revelou que a taxa de desemprego recuou em seis das 27 unidades federativas (UFs) no terceiro trimestre.
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