A taxa de desemprego no Reino Unido segue sua trajetória descendente mês após mês. Segundo o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS), o percentual de pessoas sem trabalho no país recuou de 4,6% em julho para 4,5% em agosto.
Inclusive, esse percentual representa uma melhora significativa dos números de emprego no país, uma vez que a taxa estava em 5,2% nos três primeiros meses de 2021. No final de junho, a taxa recuou para 4,7%, e manteve a trajetória para baixo nos dois meses seguintes.
Embora o resultado seja positivo, acabou frustrando os analistas, que apontavam para uma redução ligeiramente maior para agosto. De acordo com a média de estimativas, a taxa deveria recuar para 4,4% no mês.
O ONS ressaltou que o mercado de trabalho do Reino Unido continua mantendo o ritmo de recuperação do mercado de trabalho, afetado fortemente pela pandemia da Covid-19. Em resumo, o país vem registrando taxas mais positivas das atividades laborais desde o final de 2020.
País registra oferta recorde de vagas no terceiro trimestre
Segundo o ONS, o Reino Unido encerrou setembro com 207 mil pessoas empregadas no mês. Com isso, o total de pessoas com algum trabalho no país atingiu 29,2 milhões e bateu recorde, retornando aos níveis observados antes da pandemia.
Embora o resultado mostre a recuperação do mercado de trabalho, a taxa de desemprego no país ainda supera o nível observado antes da crise sanitária, cujo percentual estava abaixo de 4%.
Além disso, o Reino Unido também teve recorde de oferta de vagas. Em suma, o país registrou 1,102 milhão de vagas em aberto no terceiro trimestre. Aliás, essa é a segunda vez consecutiva que há a geração de mais de 1 milhão de vagas no país.
Por fim, o total de vagas ofertadas continua superior ao registrado antes da pandemia da Covid-19. A saber, há 318 mil vagas em aberto a mais do que os números observados no primeiro trimestre de 2020.
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