A zona do euro registrou queda de 0,1 ponto percentual na taxa de desemprego em outubro deste ano, assim como ocorreu no mês anterior. Com isso, a taxa recuou de 7,4% para 7,3% na comparação mensal. A saber, a taxa ficou bem abaixo dos 8,4% registrados em outubro de 2020. A saber, o desemprego veio em linha com as projeções de analistas.
De acordo com o Eurostat, instituto de estatísticas europeu, 12 milhões de pessoas estavam desempregadas em outubro na zona do euro. Na comparação com setembro, houve uma redução de 64 mil pessoas sem emprego na zona. Já em relação a outubro de 2020, o Eurostat estima que havia 14.312 milhões de desempregados na região.
O instituto também revelou que a taxa de desemprego juvenil, entre pessoas com menos de 25 anos, caiu de 16,1% para 15,9% entre setembro e outubro. Aliás, a taxa estava em 18,2% em outubro de 2020.
Vale destacar que os fortes resultados registrados ocorreram devido à recuperação econômica da região, que segue firme. A propósito, o Eurostat divulgou os dados na última quinta-feira (2).
A zona do euro é formada atualmente por 19 países do continente europeu: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda e Portugal.
Preços ao produtor sobem mais que o esperado
O Eurostat também divulgou dados dos preços ao produtor na zona do euro. A saber, os valores saltaram mais que o esperado em outubro. Em resumo, isso ocorreu, em grande parte, devido aos altos preços da energia.
Segundo o Eurostat, os preços “na porta de fábrica” dos produtos nos 19 países da zona do euro dispararam 5,4% em outubro na comparação com o mês anterior. Já em relação ao mesmo mês de 2020, o salto chegou a 21,9%.
Ambos os resultados superaram as projeções de analistas, que acreditavam em um crescimento mensal de 3,5% e anual de 19,0%. A propósito, os preços da energia que impulsionaram esses valores. Em suma, houve uma disparada de 16,8% no comparativo mensal e de 62,5% no anual.
Por fim, vale ressaltar que a elevação dos preços ao produtor atinge o consumidor final. Aliás, a inflação ao consumidor saltou para 4,9% em novembro na zona do euro. Esse é o maior nível do indicador em 25 anos.
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