A zona do euro registrou queda de 0,2 ponto percentual na taxa de desemprego em julho ao passar de 7,8% para 7,6% em um mês. A saber, a taxa ficou bem abaixo dos 8,4% registrados no mesmo período de 2020. Enquanto isso, o desemprego veio em linha com as expectativas de economistas.
De acordo com a Eurostat, instituto de estatísticas europeu, 12,334 milhões de pessoas estavam desempregadas em julho na zona do euro. Aliás, os dados foram divulgados nesta quarta-feira (1º) e mostraram que houve uma queda de 350 mil pessoas desempregadas em relação ao mês anterior.
Em resumo, a taxa de desemprego da zona do euro superou a registrada na União Europeia (UE) em julho. Isso porque o indicador da UE caiu de 7,1% para 6,9% entre junho e julho. O percentual observado também ficou menor que o observado em julho de 2020, de 7,6%. Dessa forma, o número de pessoas desempregadas na União Europeia chegou a 1,521 milhão no mês.
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A propósito, a maior taxa de desemprego foi registrada pela Grécia, chegando a 14,6%. Na sequência, ficaram Espanha (14,3%), Itália (9,3%) e Suécia (9,0%). Em contrapartida, a menor taxa ficou com a República Tcheca (2,8%), seguida por Países Baixos (3,1%), Malta (3,3%) e Alemanha (3,6%), maior economia da Europa. Vale destacar que a taxa de Portugal recuou de 6,8% para 6,6% entre junho e julho.
Nesta quarta-feira, o instituto IHS Markit também divulgou os dados da atividade industrial da zona do euro. A saber, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona caiu de 62,8 pontos em julho para 61,4 pontos no mês passado. Assim, o indicador atingiu o menor nível dos últimos seis meses. Apesar da queda, o índice se manteve em nível elevado, segundo o instituto.
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