A Espanha fechou 2021 com muitos motivos a comemorar. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego no país caiu de 16,13% para 13,3% da população ativa em 2021. A saber, o INE divulgou os dados nesta quinta-feira (27).
Em suma, o país fechou o ano passado com 3,1 milhões de pessoas desempregadas. Na verdade, esse número se refere às pessoas que estão registradas como candidatas a uma vaga de emprego no país. A propósito, o nível ficou bem abaixo dos 3,7 milhões de desempregados registrados 12 meses atrás.
O INE também destacou que esse patamar de pessoas procurando emprego é menor que o observado no final de 2019. À época, a Espanha tinha 3,19 milhões de desempregados. Isso representava 13,8% da população ativa.
O forte recuo da taxa de desemprego confirma “a extraordinária recuperação do mercado de trabalho espanhol após uma pandemia“, afirmou a vice-presidente de Assuntos Econômicos, Nadia Calviño, em entrevista à rádio pública RNE.
Ele também destacou que a Espanha não registrada resultados tão fortes “desde antes da crise financeira” de 2008.
“A maior criação de empregos desde 2005. (…) A EPA (pesquisa de população ativa) volta a corroborar que a recuperação justa avança na Espanha”, disse o primeiro-ministro do país, Pedro Sánchez, no Twitter.
Taxa de desemprego cai em todos os setores da economia
O INE também revelou que o número de desempregados reduziu em todos os setores econômicos do país. Em resumo, o setor de serviços registrou o recuo mais expressivo entre os setores, com 440,5 mil pessoas a menos em busca de uma vaga de emprego.
Além disso, o instituto público destacou a forte queda de 24,4%, na base anual, do número de desempregados na faixa etária de 20 a 24 anos. A saber, essa faixa etária, tradicionalmente, alcança taxas bastante expressivas na Espanha.
Vale destacar que os dados divulgados hoje não consideram aquelas pessoas inscritas em desemprego parcial. Em síntese, esse mecanismo acabou implementado no país devido à crise sanitária. Aliás, havia cerca de 102 mil pessoas nesse grupo no final de dezembro, segundo o Ministério da Previdência Social.
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