De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego está em queda, possuindo o menor índice de desemprego desde o ano de 2015. Este é o assunto que pretendemos apresentar com este artigo.
Taxa de desemprego em queda significa recuperação do mercado de trabalho
De acordo com o IBGE, o 2º semestre de 2022 iniciou com a maior queda nos indicadores de desemprego dos últimos 7 anos. Por outro lado, possui mais trabalhadores na informalidade. Os dados apontam que esta foi a 6ª queda consecutiva dos indicadores, que se mantém em declínio desde o mês de julho de 2021.
Se for comparado ao 2º Trimestre deste ano, houve uma redução de 2% de desempregados no Brasil, o que significa, 200.000 pessoas incluídas no mercado de trabalho.
Dados referentes às pessoas subutilizadas no mercado de trabalho
O que são pessoas subutilizadas?
São aquelas que:
- Não trabalham, mas estiveram à procura de emprego nos últimos 30 dias: 9,7 milhões;
- Pessoas que trabalham menos de 40 horas semanais, e tem a intenção de ter maior carga horária de trabalho: 6,4 milhões;
- Pessoas que poderiam trabalhar, mas não o fazem: 7,9 milhões; entre eles estão as pessoas desalentadas, ou seja, desistiram de procurar emprego: 4,3 milhões, e pessoas que podem trabalhar, mas optaram por não o fazer por vários motivos: 3,6 milhões;
Assim, a taxa de pessoas subutilizadas é de 20,5%, sendo considerada a menor desde o 2º Trimestre de 2016.
Melhores indicadores de queda do desemprego = aumento da população ocupada no mercado brasileiro
O aumento da população ocupada no mercado brasileiro, somam aproximadamente 99 milhões de pessoas, o que significa, um recorde nos dados a contar de 2012.
Se for considerado o período de 1 ano, houve um aumento de 7,9%, que representa 7,3 milhões de pessoas ocupadas. Se for considerado o 2º Trimestre de 2022, houve um aumento de mais de 1%, o que totaliza 1,2 milhões de pessoas ocupadas a mais.
De acordo com o IBGE foram 3 as atividades laborais que puxaram o aumento da ocupação das pessoas e a queda do desemprego:
- Comércio: 566 mil pessoas;
- Administração pública: 488 mil pessoas;
- Outros serviços: 211 mil pessoas.
Quais foram os setores que mais empregaram pessoas neste período?
Analisando a ocupação das pessoas percebe-se que os setores que mais empregaram foram:
- Setor privado: desde agosto de 2021, foram assinadas mais de 3 milhões de carteiras, o que representa um percentual de 41% das pessoas que estão ocupadas no último ano;
- Trabalho informal: equivale a 1,8 milhões de trabalhadores, que representa 16% a mais de pessoas considerando 1 ano dos dados coletados;
- Trabalhadores por conta própria: são os autônomos, em um número estável de 25,9 milhões de pessoas;
- Setor público: houve um crescimento de 4,1%, o que representa 12,1 milhões.
Constata-se desta forma, que aumentou consideravelmente a quantidade de pessoas empregadas no Brasil, o que contribui para que as pessoas tenham melhor qualidade de vida, e reduza, consequentemente, a existência de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Por fim, pode-se dizer que o Brasil está retomando seu crescimento e a inclusão de pessoas no mercado de trabalho está aumentando e reduzindo a pobreza do país.