A taxa de desemprego no Reino Unido alcançou 4,7% no segundo trimestre deste ano, segundo o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS), que divulgou as informações nesta terça-feira (17). O percentual representa melhora dos números de emprego no país, após atingir 5,2% nos três primeiros meses de 2021.
De acordo com o ONS, o mercado de trabalho do Reino Unido “dá sinais de recuperação”, após os fortes impactos provocados pela pandemia da Covid-19 no ano passado. Na verdade, taxas mais positivas das atividades laborais no país vêm sendo atingidas desde o final de 2020.
Em resumo, o Reino Unido registrou o aumento de 182.000 mil pessoas empregadas apenas em julho. Com isso, o total de pessoas com algum trabalho no país atingiu 28,9 milhões. Embora o resultado mostre a recuperação do mercado de trabalho, assim como a queda da taxa de desemprego, o percentual ainda supera o nível observado antes da crise sanitária, que estava abaixo de 4%.
País registra oferta recorde de vagas no trimestre
Mesmo com a redução da taxa de desemprego no segundo trimestre, o Reino Unido também teve recorde de oferta de vagas. Em resumo, o país encerrou junho com 201 mil vagas a menos do que no início da pandemia, em março do ano passado. Ao mesmo tempo, o país viveu uma verdadeira explosão de ofertas de empregos, que bateram o recorde de 953 mil no trimestre. Segundo estimativas no ONS, a taxa deve ter superado 1 milhão em julho.
A saber, a Europa impôs diversos lockdowns à população para conter o avanço da Covid-19 tanto no ano passado quanto neste ano. Agora, com o abrandamento das medidas restritivas, a economia mostra uma recuperação cada vez mais forte. Contudo, vale ressaltar que a variante Delta do novo coronavírus está preocupando todo o mundo ao elevar os casos e mortes nas últimas semanas.
Nem mesmo a cepa mais transmissível, até agora, do novo coronavírus conseguiu diminuir o otimismo do ministro da Economia, Rishi Sunak. “Eu sei que ainda pode haver obstáculos, mas os números são promissores”, afirmou o ministro, em um comunicado.
Além disso, a taxa de demissões encerrou o segundo trimestre em 3,6 a cada 1.000 empregados. Nesse caso, o indicador retornou ao patamar pré-pandemia.
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