O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou nesta terça-feira (5) os mais novos dados do seu levantamento sobre o desemprego no Brasil. De acordo com o instituto, a taxa de desemprego no país caiu de 13,7% em junho para 13,1% em julho.
Em resumo, esse levantamento se baseia na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aliás, o Ipea destacou que havia 13,4 milhões de desocupados no Brasil no sétimo mês deste ano.
Segundo o Ipea, o número de desempregados no país vem caindo graças ao aumento do ritmo de recuperação da população ocupada. Inclusive, o número de pessoas ocupadas chegou a 90,2 milhões em julho, o que representa uma forte alta de 12% na comparação com julho de 2020.
Além disso, o estudo revelou que houve uma forte expansão de 8,3% no número de empregados no setor privado. Por sua vez, o número de trabalhadores por conta própria cresceu ainda mais em um ano (20,3%), be como o de empregados sem carteira assinada no setor privado (22,7%).
Veja mais detalhes do levantamento do Ipea
O Ipea destacou que a população economicamente ativa (PEA) do Brasil totalizova 103,6 milhões de pessoas em julho. Esse número representa um salto de 10% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a PEA do país chegava a 94,2 milhões.
Segundo dados do Caged, o número de trabalhadores formais no país alcançou 41,566 milhões. “Nos últimos 12 meses encerrados em agosto, a maioria dos empregos criados foi destinada aos trabalhadores com ensino médio completo (2,4 milhões). No recorte por faixa etária, os jovens de 18 a 24 anos ocuparam mais de 1,7 milhão das novas vagas de trabalho geradas”, destacou o Ipea.
Por fim, o estudo revelou que os pedidos de seguro-desemprego caíra 7,3% na comparação anual. Assim, o número passou de 5,5 milhões para 5,1 milhões em um ano. Em suma, 40% dos pedidos foram requeridos por profissionais do setor de serviços. Enquanto isso, 28% vieram de trabalhadores do comércio.
A saber, 54% dos requerimentos vieram de profissionais que recebiam até 1,5 salário mínimo. Já a taxa dos que recebiam mais de 5 salários mínimos atingiu apenas 2,3% dos pedidos.
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