A conta de luz se tornou uma verdadeira dor de cabeça para muitos brasileiros nos últimos tempos. A crise hídrica enfrentada pelo Brasil no ano passado, que foi a pior dos últimos 91 anos, elevou significativamente os custos de produção de energia elétrica. E, como sempre, os consumidores tiveram que pagar esses custos.
De acordo com um levantamento realizado pela Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), o Brasil tem a segunda conta de luz mais cara do mundo. Isso explica a dor de cabeça de muita gente para pagar as contas todos os meses.
Para fugir dessa realidade, as famílias de baixa renda do país podem recorrer à Tarifa Social de Energia Elétrica. Em resumo, o benefício pode conceder uma redução de até 65% na conta de luz.
Veja se você pode se inscrever na Tarifa Social
A saber, o consumidor que deseja aproveitar os benefícios da Tarifa Social precisa atender a algum dos requisitos abaixo:
- Ser beneficiário do Benefício de Prestação Continuada (BPC);
- Ser idoso com 65 anos de idade ou mais;
- Fazer parte de famílias inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);
- Possuir renda familiar mensal por pessoa igual ou inferior a meio salário mínimo (R$ 606);
- Ter renda bruta mensal de até três salários mínimos (R$ 3.363), e ter um membro da família portador de doença ou deficiência grave que precise de uso permanente de aparelhos elétricos para o tratamento.
Caso você se enquadre em algum desses requisitos, poderá solicitar a entrada na Tarifa Social. A saber, os descontos do programa variam entre 10% e 65%, a depender da quantidade de quilowatts/hora (kWh) consumidos no mês.
- Consumo de 0 a 30 kWh/mês – Desconto de 65%;
- Consumo de 31 a 100 kWh/mês – Desconto de 40%;
- Consumo de 101 a 220 kWh/mês – Desconto de 10%.
Por fim, o Ministério da Cidadania, a Tarifa Social de Energia Elétrica já beneficia 24 milhões de famílias de forma automática.
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