Governador eleito por São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) descartou nesta quarta-feira (07) a possibilidade de Paulo Guedes, atual ministro da Economia, integrar a gestão paulista como secretário de sua futura gestão. Paulo Guedes está em seu último mês como ministro da Economia, visto que terá seu posto ocupado por algum indicado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano.
Ao longo do governo Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e Paulo Guedes foram colegas. O futuro governador de São Paulo comandou a pasta de Infra Estrutura até maio deste ano, saindo apenas porque iria participar das eleições.
Nesta quarta, ele afirmou, durante sua participação em Fórum de Investimentos, no Centro da capital paulista, que seria um “um luxo” Paulo Guedes compor o governo paulista. Todavia, ele acredita que o economista não pretende seguir ocupando cargos públicos.
“Provavelmente não. Seria pra mim uma honra, já que ele é um grande formulador. Entendo que o ministro Paulo Guedes se saiu muito bem pelo que o Brasil, e o mundo, passou: crise do Covid-19, crise hídrica, guerra da Ucrânia, desastre de Brumadinho”, disse Tarcísio de Freitas.
Segundo ele, mesmo com todos os percalços, com Paulo Guedes, o saldo foi positivo. “Mesmo assim o Brasil deve crescer 3,1%, 3,2% ao ano. Tá tendo resultados extraordinários em termos de divulgação de PIB no trimestre. (…) Seria um luxo ter o Paulo Guedes, uma pessoa tão brilhante. Mas acho que ele agora quer descansar”, disse o governador eleito.
Durante o evento, Tarcísio de Freitas anunciou que o governo de São Paulo terá Rafael Benini como responsável por uma pasta que será criada com o objetivo de atrair recursos do setor privado.
O escolhido pelo futuro gestor de São Paulo trabalhou na campanha e foi diretor de estatal ligada ao Ministério da Infraestrutura durante a gestão de Tarcísio de Freitas, que relatou no evento que seu governo vai “insistir” em projetos que já estão em andamento, como a concessão do porto de Santos.
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